Lisboa, 31 mar (Lusa)
O ministro das Finanças disse hoje que “o Governo não está em condições para solicitar ajuda externa” e nem tem poderes para o fazer. “O Governo não tem legitimidade para negociar seja o que for”, disse Teixeira dos Santos, que falava em conferência de imprensa.
O ministro respondia a questões sobre o impacto da revisão em alta do défice de 2010 - que se fixou nos 8,6 por cento – sobre a credibilidade do país nos mercados financeiros internacionais.
Teixeira dos Santos disse que Portugal “está agora bem pior do que há uma semana”, responsabilizando, pela situação, a oposição, por não ter aprovado o PEC e disse que é preciso enfrentar “com grande estoicismo” as dificuldades.
“O Governo não é irresponsável”, disse o ministro, frisando que o Governo “vai procurar todos os meios para garantir o financiamento do país”.
O INE anunciou hoje que a revisão em alta do défice para 2010 de 6,8 por cento para 8,6 por cento. Esta alteração deveu-se à incorporação nas contas nacionais das imparidades com o Banco Português de Negócios (BPN), que acrescentam um ponto percentual ao défice de 2010, 0,5 pontos percentuais provenientes das empresas de transporte e 0,3 pontos percentuais relativas ao Banco Privado Português (BPP). A nova metodologia, aplicada em diversos países, leva assim no caso de Portugal a uma revisão do défice em 1,8 pontos percentuais. RCR/RBV/Lusa
O ministro das Finanças disse hoje que “o Governo não está em condições para solicitar ajuda externa” e nem tem poderes para o fazer. “O Governo não tem legitimidade para negociar seja o que for”, disse Teixeira dos Santos, que falava em conferência de imprensa.
O ministro respondia a questões sobre o impacto da revisão em alta do défice de 2010 - que se fixou nos 8,6 por cento – sobre a credibilidade do país nos mercados financeiros internacionais.
Teixeira dos Santos disse que Portugal “está agora bem pior do que há uma semana”, responsabilizando, pela situação, a oposição, por não ter aprovado o PEC e disse que é preciso enfrentar “com grande estoicismo” as dificuldades.
“O Governo não é irresponsável”, disse o ministro, frisando que o Governo “vai procurar todos os meios para garantir o financiamento do país”.
O INE anunciou hoje que a revisão em alta do défice para 2010 de 6,8 por cento para 8,6 por cento. Esta alteração deveu-se à incorporação nas contas nacionais das imparidades com o Banco Português de Negócios (BPN), que acrescentam um ponto percentual ao défice de 2010, 0,5 pontos percentuais provenientes das empresas de transporte e 0,3 pontos percentuais relativas ao Banco Privado Português (BPP). A nova metodologia, aplicada em diversos países, leva assim no caso de Portugal a uma revisão do défice em 1,8 pontos percentuais. RCR/RBV/Lusa
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