O adjunto do ministro Miguel Relvas, Adelino Cunha, demitiu-se, avança a revista Sábado. Segundo a revista, Adelino Cunha, antigo jornalista, apresentou a demissão após ser confrontado pela Sábado com o facto de o Ministério Público (MP) ter encontrado mensagens trocadas com o ex-director do SIED, Jorge Silva Carvalho.
A revista refere que, entre 8 e 15 de Setembro do ano passado, Adelino Cunha e Silva Carvalho combinaram falar através de telefone fixo e agendaram um encontro para beber um café no Hotel Tivoli.
À Sábado, Adelino Cunha revelou ter se demitido. ««Apresentei o pedido de demissão, que o Ministro-Adjunto e dos Assuntos Parlamentares aceitou», disse.
«Conheci o Dr. Jorge Silva Carvalho antes de ter sido nomeado adjunto político do Ministro-Adjunto e dos Assuntos Parlamentares e mantive, por minha iniciativa, contactos durante o período em que exerci funções», explicou Adelino Cunha à revista.
«Em Setembro de 2011, o Dr. Jorge Silva Carvalho manifestou a sua indignação pelo facto de um envelope que lhe fora enviado pela Assembleia da República ter sido alegadamente violado. A título pessoal, contactei antigos colegas jornalistas alertando-os para esse facto. Informei-o também sobre os rumores que corriam na Assembleia da República sobre o alegado conteúdo dos documentos», acrescentou, justificando os contactos realizados entre ambos.
Questionado pela revista sobre os contactos entre Adelino Cunha e Silva Carvalho, Miguel Relvas declarou que «quanto às sms’s do meu Adjunto, Dr. Adelino Cunha, nada mais tenho a acrescentar ao que foi dito pelo próprio».
Sem comentários:
Enviar um comentário