A directora do PÚBLICO, Bárbara Reis, que se constituiu assistente no processo das “secretas” que corre no DIAP, requereu a abertura da instrução do processo.
Pediu também a constituição como arguido de Nuno Lopes Dias, funcionário do departamento operacional do SIED – Serviço de Informações Estratégicas de Defesa, e o seu interrogatório. Nuno Dias pediu a Gisela Fernandes Teixeira, sua companheira e funcionária da Optimus, que retirasse da base de dados da operadora a facturação detalhada do então jornalista do PÚBLICO Nuno Simas.O Ministério Público decidiu não acusar Nuno Dias e Gisela Teixeira por entender que o primeiro se limitou a cumprir ordens de um superior legítimo. Gisela Teixeira foi, no entanto, constituída arguida a pedido do Ministério Público, mas não prestou declarações para o processo. Porém, a direcção do PÚBLICO entende que ambos “tinham perfeita consciência da ilicitude dos actos que praticaram” e agiram “sempre de forma livre e deliberada”. Nuno Dias terá cometido o crime de acesso ilegítimo agravado e Gisela Teixeira o crime de acesso indevido a dados pessoais e de violação do segredo profissional. (Ler Mais)
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