A taxa de desemprego no primeiro trimestre cifrou-se em 14,9%, um máximo histórico, segundo dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Contudo, somando aos desempregados as pessoas em idade activa que não procuraram emprego, a taxa de desemprego real aproxima-se dos 20%, ou seja, um quinto da população, noticia a edição online do Público.
Adicionando aos 819,3 mil desempregados os 202,1 mil inactivos disponíveis e os 90,8 inactivos desencorajados obtém-se um total de 1.112.000 desempregados. O INE contabiliza como inactivos disponíveis e desencorajados as pessoas que declaram pretender trabalhar mas não tiveram qualquer iniciativa para procurar trabalho nas três semanas anteriores a responderem ao Inquérito ao Emprego.
Face ao último trimestre de 2011, o número de desempregados reais aumentou em 55 mil.
O INE assinala ainda existirem 203 mil pessoas em situação de subemprego visível, ou seja, que têm empregos em horário parcial e que pretendiam trabalhar mais horas. Parte destas pessoas também deveriam ser consideradas para o cálculo da taxa de desemprego real, mas, perante a falta de dados desagregados de quantas horas cada pessoa trabalhou, não foram contabilizadas para a determinação do desemprego real.
Hoje-Diário Digital
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