Este tema vai certamente fazer correr muita tinta. Até porque há diferenças abismais sobre aquilo que se passa em Cuba e o que se passa em Portugal. É um “bom” argumento para os adeptos dos despedimentos na função pública, pois até os sindicalistas adeptos do regime Cubano vão ter grande dificuldade em rebatê-lo.
A comparação entre um e outro País (qualquer que seja) é sempre problemática dadas as diferenças existentes. Creio que Portugal chegou à situação delicada em que se encontra entre várias razões, uma delas foi o não ter encontrado o seu próprio caminho, naturalmente integrado na Europa, mas valorizando o que temos (ou tínhamos) em termos de meios humanos, capacidade produtiva e recursos naturais.
Sobre a problemática do excessivo ou não, numero de funcionários públicos, a questão passa pela incapacidade de fazer cumprir a regra do “sai 2 entra 1” e se nalguns sectores até possa ter acontecido, noutros como nas empresas municipais parece que o que aconteceu foi o contrário, saiu 1 e entraram 2, 3 ou 4. Abraço
A notícia existe, foi dada pela federação dos Sindicatos de Cuba.Chamou-me a atenção porque é o reconhecimento de que aquele paradigma económico, social e político está esgotado e vai fazer sofrer os operários e camponeses que viviam na ilusão da segurança do trabalho para o estado. O Raúl Castro já abordara de forma sinuosa que os despedimentos iriam ter de suceder e fê-lo há mais de 4 meses. Por outro lado, Cuba e os seus dirigentes rendem-se às regras do capitalismo e da iniciativa privada... Desejo que os cidadãos de Cuba possam assumir nas suas mãos a resolução dos seus magnos problemas...por exemplo, os chineses,quando depararam com o irremediável, mudaram de rumo...e parece que estão a ter êxito... mas as opções económicas já não são as do "socialismo de estado"... Abraço,
Na guerra entre os EUA e a Espanha, a propósito da despótica colonização espanhola de Cuba, ocorreu o episódio que deu origem à frase “Levar a carta a Garcia”, divulgada por Elbert Hulbard em 1899. O presidente americano, Mackinley, precisou de contactar com um dos chefes da guerrilha cubana, o general Garcia. Chamou um tal Soldado Rowan e passou-lhe uma carta para ser entregue, em Cuba, ao comandante rebelde. Pelo que se conta, Rowan, sem nada perguntar, meteu a missiva numa bolsa impermeável e partiu para Cuba. Percorreu montes e vales, selvas e praias, mas, quatro dias depois, entregou a carta a Garcia e regressou aos EUA para dar conta do cumprimento da missão ao seu presidente. É este o sentido da expressão que dá título a este blogue: “Cumprir eficazmente uma missão, por mais difícil ou impossível que possa parecer”. (in Ciberdúvidas)
2 comentários:
Caro Osvaldo
Este tema vai certamente fazer correr muita tinta. Até porque há diferenças abismais sobre aquilo que se passa em Cuba e o que se passa em Portugal.
É um “bom” argumento para os adeptos dos despedimentos na função pública, pois até os sindicalistas adeptos do regime Cubano vão ter grande dificuldade em rebatê-lo.
A comparação entre um e outro País (qualquer que seja) é sempre problemática dadas as diferenças existentes. Creio que Portugal chegou à situação delicada em que se encontra entre várias razões, uma delas foi o não ter encontrado o seu próprio caminho, naturalmente integrado na Europa, mas valorizando o que temos (ou tínhamos) em termos de meios humanos, capacidade produtiva e recursos naturais.
Sobre a problemática do excessivo ou não, numero de funcionários públicos, a questão passa pela incapacidade de fazer cumprir a regra do “sai 2 entra 1” e se nalguns sectores até possa ter acontecido, noutros como nas empresas municipais parece que o que aconteceu foi o contrário, saiu 1 e entraram 2, 3 ou 4.
Abraço
Meu Caro Folha Seca,
A notícia existe, foi dada pela federação dos Sindicatos de Cuba.Chamou-me a atenção porque é o reconhecimento de que aquele paradigma económico, social e político está esgotado e vai fazer sofrer os operários e camponeses que viviam na ilusão da segurança do trabalho para o estado.
O Raúl Castro já abordara de forma sinuosa que os despedimentos iriam ter de suceder e fê-lo há mais de 4 meses.
Por outro lado, Cuba e os seus dirigentes rendem-se às regras do capitalismo e da iniciativa privada...
Desejo que os cidadãos de Cuba possam assumir nas suas mãos a resolução dos seus magnos problemas...por exemplo, os chineses,quando depararam com o irremediável, mudaram de rumo...e parece que estão a ter êxito... mas as opções económicas já não são as do "socialismo de estado"...
Abraço,
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