quarta-feira, 6 de abril de 2011

AR: Um dia a vida política tem que ter um fim - Jaime Gama

Lisboa, 06 abr (Lusa)


O presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, justificou hoje a sua “despedida” de deputado afirmando que “toda a vida política tem que chegar a um fim”. “Não serei candidato nas próximas eleições porque acho que a vida política um dia tem que ter também um fim”, afirmou Jaime Gama, após questionado pelos jornalistas, à saída do plenário.


Perante o plenário, Jaime Gama tinha anunciado minutos antes que não será candidato nas próximas eleições legislativas. “Queria neste momento desejar uma palavra muito amiga àqueles que terminarão a sua atividade parlamentar com esta legislatura, que a interromperão e, sobretudo, àqueles, o que não é o meu caso, que estarão presentes na próxima legislatura”, afirmou.


Questionado sobre a polémica em torno da última reunião do Conselho de Estado, Jaime Gama declarou: “Enquanto membro do Conselho de Estado jamais farei alguma declaração sobre o Conselho de Estado”. Jaime Gama foi eleito deputado por sucessivas legislaturas a partir de 1975, primeiro pelo círculo eleitoral dos Açores e, a partir de 1983, pelo círculo de Lisboa. É presidente da Assembleia da República desde 2005.


Foi ministro de Estado no XIV Governo Constitucional, de 1999 a 2002, ministro da Defesa Nacional no XIII Governo Constitucional, em 1999, ministro dos Negócios Estrangeiros no IX, XII e XIV Governos Constitucionais, de 1983 a 1985, e de 1995 a 2002, e ministro da Administração Interna no II Governo Constitucional, em 1978.


É membro da Comissão Nacional e da Comissão Política do PS, partido de que foi um dos fundadores.


SF/ACL/Lusa

2 comentários:

A.R. disse...

Um dos grandes políticos da Democracia. Torci para que fosse candidato à presidência da República, ainda que saiba que o meu querer não tem significado.

Carta a Garcia disse...

Caro A.R.

Inteiramente de acordo. Para além da S/ inesgotável cultura geral, é inescapavelmente dos políticos com mais sentido de estado que tenho conhecido...para além da vasta experiência em diversos domínios políticos.
Creio poder asseverar que é um dos polícos mais destacados da geração que começou a conhecer as cadeias nos anos 60.
Abraço,
OC