Bruxelas, 26 abr (Lusa)
A Comissão Europeia rejeitou hoje que a revisão em alta do défice de Portugal em 2010 para os 9,1 por cento coloque em causa o esforço de consolidação orçamental do país, atribuindo-a à aplicação de novas diretrizes do Eurostat.
No dia em que o executivo comunitário divulgou a primeira notificação do gabinete oficial de estatísticas da União Europeia sobre os défices governamentais dos 27 Estados-membros, o porta-voz do comissário europeu dos Assuntos Económicos negou que a revisão em alta dos défices de alguns países, como Portugal, signifique que estes tenham falhado nos seus compromissos.
Amadeu Altafaj Tardio atribuiu a revisão em alta dos défices em países como Grécia, Portugal e, fora da Zona Euro, o Reino Unido, à aplicação de orientações do Eurostat relativamente à contabilidade de despesas em casos muito específicos, designadamente na área militar, da banca e, no caso de Portugal, de concessões de autoestradas.
O Eurostat validou hoje o défice orçamental português de 2010 transmitido pelo Instituto Nacional de Estatística fixando-o em 9,1 por cento do PIB, assim como a dívida pública em 93,0 por cento.
O porta-voz do comissário Olli Rehn admitiu, no entanto, que o novo valor de défice de 9,1 por cento será naturalmente tido em conta no processo de ajuda externa a Portugal.
ACC/Lusa
A Comissão Europeia rejeitou hoje que a revisão em alta do défice de Portugal em 2010 para os 9,1 por cento coloque em causa o esforço de consolidação orçamental do país, atribuindo-a à aplicação de novas diretrizes do Eurostat.
No dia em que o executivo comunitário divulgou a primeira notificação do gabinete oficial de estatísticas da União Europeia sobre os défices governamentais dos 27 Estados-membros, o porta-voz do comissário europeu dos Assuntos Económicos negou que a revisão em alta dos défices de alguns países, como Portugal, signifique que estes tenham falhado nos seus compromissos.
Amadeu Altafaj Tardio atribuiu a revisão em alta dos défices em países como Grécia, Portugal e, fora da Zona Euro, o Reino Unido, à aplicação de orientações do Eurostat relativamente à contabilidade de despesas em casos muito específicos, designadamente na área militar, da banca e, no caso de Portugal, de concessões de autoestradas.
O Eurostat validou hoje o défice orçamental português de 2010 transmitido pelo Instituto Nacional de Estatística fixando-o em 9,1 por cento do PIB, assim como a dívida pública em 93,0 por cento.
O porta-voz do comissário Olli Rehn admitiu, no entanto, que o novo valor de défice de 9,1 por cento será naturalmente tido em conta no processo de ajuda externa a Portugal.
ACC/Lusa
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