Porto, 26 abr (Lusa)
O cabeça de lista do PS pelo círculo do Porto, Francisco Assis, acusou hoje o PSD de “à boleia da crise internacional” ter o propósito “de destruir, na sua essência, o Estado Social em Portugal”.
No final da entrega da lista de candidatos a deputados socialistas pelo círculo do Porto, questionado pelos jornalistas sobre a proposta avançada pelo grupo “Mais Sociedade” para que o recurso ao subsídio de desemprego implique uma redução de direitos na pensão de reforma, Francisco Assis considerou-a “muito perigosa”.
“Essa proposta, que se confunde muito com as iniciativas do PSD e com o projeto de revisão constitucional apresentado em tempos pelo PSD - e que é o verdadeiro programa político do PSD - é uma proposta muito perigosa”, alertou, à saída do Tribunal da Comarca do Porto.
Segundo o cabeça de lista do PS pelo Porto nas legislativas de 05 de junho, o que “verdadeiramente” aqueles que constituem o grupo Mais Sociedade “preconizam é a destruição completa do Estado Social em Portugal”.“A destruição do Estado Social em qualquer país em que ele esteja instalado é dramático, num país com as dificuldades do nosso seria seguramente trágico”, alertou.
Segundo o líder parlamentar do PS, o partido não ignora as dificuldades do Estado Social e sabe que este “carece de algumas reformas”.
“Mas fazer reformas é uma coisa, destruir o Estado Social é uma coisa completamente diferente. E esse grupo, que é constituído por ideólogos ultraliberais, visa uma única coisa que é a destruição completa do Estado Social em Portugal”, condenou.
Assis acusou ainda o PSD de, “à boleia da crise internacional” ter o propósito “também de destruir, na sua essência, o Estado Social em Portugal”.
“E se há combate claro que vamos travar nas próximas eleições legislativas é também esse: é um combate entre os que querem preservar, com sentido de realidade e com a vontade de fazer as reformas necessárias, o Estado Social – que somos nós – e aqueles que pura e simplesmente, em nome da crise, querem pôr em causa o Estado Social nos seus aspetos fundamentais”, explicou.
Segundo o socialista, “querem pôr em causa o Serviço Nacional de Saúde, a prevalência da escola pública e um sistema de Segurança Social público”.
“O que está também aqui em causa hoje é um modelo de organização da nossa sociedade”, disse, acrescentando que a destruição do Estado Social em Portugal não afetaria negativamente apenas os mais pobres mas também uma larga camada da população que é a classe média.
O grupo de reflexão Mais Sociedade, formado a convite do presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, propõe que o recurso ao subsídio de desemprego implique uma redução de direitos na pensão de reforma, segundo a edição de hoje do Jornal de Negócios.
Assim, no caso de um cidadão perder o emprego, poderá adiantar, dentro de limites a definir, parte das contribuições para a sua reforma, tendo em vista um regresso rápido ao mercado de trabalho.
O programa eleitoral do PSD deverá ser apresentado na primeira semana de maio.
JF/Lusa
O cabeça de lista do PS pelo círculo do Porto, Francisco Assis, acusou hoje o PSD de “à boleia da crise internacional” ter o propósito “de destruir, na sua essência, o Estado Social em Portugal”.
No final da entrega da lista de candidatos a deputados socialistas pelo círculo do Porto, questionado pelos jornalistas sobre a proposta avançada pelo grupo “Mais Sociedade” para que o recurso ao subsídio de desemprego implique uma redução de direitos na pensão de reforma, Francisco Assis considerou-a “muito perigosa”.
“Essa proposta, que se confunde muito com as iniciativas do PSD e com o projeto de revisão constitucional apresentado em tempos pelo PSD - e que é o verdadeiro programa político do PSD - é uma proposta muito perigosa”, alertou, à saída do Tribunal da Comarca do Porto.
Segundo o cabeça de lista do PS pelo Porto nas legislativas de 05 de junho, o que “verdadeiramente” aqueles que constituem o grupo Mais Sociedade “preconizam é a destruição completa do Estado Social em Portugal”.“A destruição do Estado Social em qualquer país em que ele esteja instalado é dramático, num país com as dificuldades do nosso seria seguramente trágico”, alertou.
Segundo o líder parlamentar do PS, o partido não ignora as dificuldades do Estado Social e sabe que este “carece de algumas reformas”.
“Mas fazer reformas é uma coisa, destruir o Estado Social é uma coisa completamente diferente. E esse grupo, que é constituído por ideólogos ultraliberais, visa uma única coisa que é a destruição completa do Estado Social em Portugal”, condenou.
Assis acusou ainda o PSD de, “à boleia da crise internacional” ter o propósito “também de destruir, na sua essência, o Estado Social em Portugal”.
“E se há combate claro que vamos travar nas próximas eleições legislativas é também esse: é um combate entre os que querem preservar, com sentido de realidade e com a vontade de fazer as reformas necessárias, o Estado Social – que somos nós – e aqueles que pura e simplesmente, em nome da crise, querem pôr em causa o Estado Social nos seus aspetos fundamentais”, explicou.
Segundo o socialista, “querem pôr em causa o Serviço Nacional de Saúde, a prevalência da escola pública e um sistema de Segurança Social público”.
“O que está também aqui em causa hoje é um modelo de organização da nossa sociedade”, disse, acrescentando que a destruição do Estado Social em Portugal não afetaria negativamente apenas os mais pobres mas também uma larga camada da população que é a classe média.
O grupo de reflexão Mais Sociedade, formado a convite do presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, propõe que o recurso ao subsídio de desemprego implique uma redução de direitos na pensão de reforma, segundo a edição de hoje do Jornal de Negócios.
Assim, no caso de um cidadão perder o emprego, poderá adiantar, dentro de limites a definir, parte das contribuições para a sua reforma, tendo em vista um regresso rápido ao mercado de trabalho.
O programa eleitoral do PSD deverá ser apresentado na primeira semana de maio.
JF/Lusa
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