Lisboa, 20 abr (Lusa)
O ministro dos Assuntos Parlamentares acusou hoje implicitamente o PSD de adotar uma atitude anti-patriótica ao levantar sistematicamente dúvidas sobre a transparência e rigor das contas públicas nacionais, quando Portugal está envolvido em complexas negociações internacionais.
As afirmações de Jorge Lacão foram proferidas no período de intervenções políticas da reunião da Comissão Permanente da Assembleia da República, numa intervenção em que também elogiou os dados da execução orçamental no primeiro trimestre deste ano e voltou a responsabilizar a oposição pelos efeitos financeiros que se seguiram à abertura de uma crise política em Portugal.
“O Governo lamenta que, num momento tão sério e tão grave como o atual, aqueles que deveriam estar a dar o seu concurso construtivo e patriótico mais não façam todos os dias do que criar ainda mais dúvidas e perturbação. A última é insinuar a ausência de rigor ou transparência nas contas públicas”, criticou o ministro dos Assuntos Parlamentares.
Em contraste, Jorge Lacão disse que, no atual quadro de negociações com a “troika” (Comissão Europeia, Fundo Monetário Internacional e Banco Central Europeu) para a concessão de ajuda externa, “o Governo assumirá até ao fim e até ao limite das suas capacidades a defesa do interesse do país”.
“O Governo está atento e empenhado em participar nas negociações no processo da ajuda externa a Portugal e está empenhado em criar condições de diálogo com os partidos políticos para que seja possível uma solução”, declarou, já depois de ter feito várias críticas a uma alegada ausência de alternativas viáveis por parte dos sociais-democratas.
Dirigindo-se à bancada do PSD, o ministro dos Assuntos Parlamentares considerou que se desconhece da parte desta força política qualquer proposta positiva para ajudar a consolidar uma orientação sustentada para Portugal.
“Apresentam-se apenas ideias desgarradas e em que a ideia do dia seguinte é sempre mais aterradora do que a ideia da véspera. Foi assim com a privatização da Caixa Geral de Depósitos e ainda na terça-feira com a abertura à possibilidade de plafonamento no regime de Segurança Social, afetando de forma drástica o próprio financiamento do sistema e, consequentemente, a solidariedade entre gerações”, apontou.
Na sua intervenção, Jorge Lacão também atacou as bancadas do PCP e do Bloco de Esquerda, sustentando que a sua conduta política será penalizada pelos eleitores a 05 de junho.
“Na extrema esquerda, o PCP e o Bloco de Esquerda andaram sempre a dizer que as políticas do Governo eram a receita do Fundo Monetário Internacional (FMI), mas hoje, compungidos, chamam a atenção para os efeitos de políticas certamente muito graves de políticas muito mais austeras que resultarão da crise que entretanto foi aberta. Aqueles partidos que na extrema-esquerda colaboraram com a direita para criar a situação em que o país se encontra já não fazem parte de qualquer hipótese de solução, fazendo antes parte de um problema democrático ao qual apelamos ao povo português que ajude a resolver”, disse.
PMF/Lusa
O ministro dos Assuntos Parlamentares acusou hoje implicitamente o PSD de adotar uma atitude anti-patriótica ao levantar sistematicamente dúvidas sobre a transparência e rigor das contas públicas nacionais, quando Portugal está envolvido em complexas negociações internacionais.
As afirmações de Jorge Lacão foram proferidas no período de intervenções políticas da reunião da Comissão Permanente da Assembleia da República, numa intervenção em que também elogiou os dados da execução orçamental no primeiro trimestre deste ano e voltou a responsabilizar a oposição pelos efeitos financeiros que se seguiram à abertura de uma crise política em Portugal.
“O Governo lamenta que, num momento tão sério e tão grave como o atual, aqueles que deveriam estar a dar o seu concurso construtivo e patriótico mais não façam todos os dias do que criar ainda mais dúvidas e perturbação. A última é insinuar a ausência de rigor ou transparência nas contas públicas”, criticou o ministro dos Assuntos Parlamentares.
Em contraste, Jorge Lacão disse que, no atual quadro de negociações com a “troika” (Comissão Europeia, Fundo Monetário Internacional e Banco Central Europeu) para a concessão de ajuda externa, “o Governo assumirá até ao fim e até ao limite das suas capacidades a defesa do interesse do país”.
“O Governo está atento e empenhado em participar nas negociações no processo da ajuda externa a Portugal e está empenhado em criar condições de diálogo com os partidos políticos para que seja possível uma solução”, declarou, já depois de ter feito várias críticas a uma alegada ausência de alternativas viáveis por parte dos sociais-democratas.
Dirigindo-se à bancada do PSD, o ministro dos Assuntos Parlamentares considerou que se desconhece da parte desta força política qualquer proposta positiva para ajudar a consolidar uma orientação sustentada para Portugal.
“Apresentam-se apenas ideias desgarradas e em que a ideia do dia seguinte é sempre mais aterradora do que a ideia da véspera. Foi assim com a privatização da Caixa Geral de Depósitos e ainda na terça-feira com a abertura à possibilidade de plafonamento no regime de Segurança Social, afetando de forma drástica o próprio financiamento do sistema e, consequentemente, a solidariedade entre gerações”, apontou.
Na sua intervenção, Jorge Lacão também atacou as bancadas do PCP e do Bloco de Esquerda, sustentando que a sua conduta política será penalizada pelos eleitores a 05 de junho.
“Na extrema esquerda, o PCP e o Bloco de Esquerda andaram sempre a dizer que as políticas do Governo eram a receita do Fundo Monetário Internacional (FMI), mas hoje, compungidos, chamam a atenção para os efeitos de políticas certamente muito graves de políticas muito mais austeras que resultarão da crise que entretanto foi aberta. Aqueles partidos que na extrema-esquerda colaboraram com a direita para criar a situação em que o país se encontra já não fazem parte de qualquer hipótese de solução, fazendo antes parte de um problema democrático ao qual apelamos ao povo português que ajude a resolver”, disse.
PMF/Lusa
2 comentários:
Caro Osvaldo,
Aproveito a ocasião para lhe desejar os melhores sucessos eleitorais no seu "novo" "circulo eleitoral" de Beja.
Espero que o seu Partido se cubra de glória, nesta dificil e complexa conjuntura, para bem de Portugal e dos portugueses.
Desejo que, o meu amigo, continue a empenhar-se nos labores parlamentares, em que sempre demonstrou a excelência dos seus saberes e a prudência do seu carácter.
Abraço amigo,
José Albergaria
Caro José Albergaria,
Um grande Abraço de gratidão pela S/ Amizade e pelas palavras de incentivo a um combate pelo país e "para bem de Portugal".
Obrigado,
Osvaldo Castro
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