Lisboa, 15 abr (Lusa)
Os resultados preliminares da execução orçamental hoje divulgados, que apontam para uma melhoria de 1.750 milhões de euros nas contas do Estado poderão “moderar” as negociações com a 'troika' e atenuar as medidas de austeridade exigidas ao país.
“Tendo em conta que as medidas de consolidação orçamental estão a ter o efeito previsto, isso é uma boa notícia e significa que mesmo que se peça um esforço adicional, é um argumento para que não seja preciso pedir mais medidas de consolidação”, disse à Lusa o economista Manuel Caldeira Cabral.
Segundo considerou, o facto de “as contas públicas estarem a ter bons resultados, em paralelo com o facto de as exportações estarem a ter resultados muito acima do previsto, são fatores que podem entrar nestas negociações como fatores que podem moderar a necessidade de novas medidas”.
De acordo com os dados preliminares hoje divulgados à Lusa, o Governo vai apresentar uma melhoria de cerca de 1.750 milhões de euros nas contas da administração central e segurança social na sua execução orçamental do primeiro trimestre deste ano quando comparado com o mesmo período de 2010.
Este resultado da administração central - que integra o Estado, serviços e fundos autónomos - e segurança social é fruto de um superavit de 432 milhões de euros na execução orçamental até março quando, no mesmo período do ano passado, se os números demonstram, segundo Caldeira Cabral, que “está a haver uma redução da despesa efetiva à volta de 4 por cento e que a receita está a ter um crescimento bastante importante e superior ao esperado”.
Logo, “são resultados muito positivos e sugerem que o objetivo de redução do défice para 4,6 por cento em 2011 está perfeitamente ao alcance”.
O economista lamenta, contudo, que tenha havido uma crise política na sequência do chumbo, no Parlamento, do chamado PEC IV, pois, "se o país não tivesse tido a crise política que teve, não teria necessidade de recorrer à ajuda externa, sinal que os portugueses estavam a conseguir resolver os problemas por si próprios".
SMS/Lusa
Os resultados preliminares da execução orçamental hoje divulgados, que apontam para uma melhoria de 1.750 milhões de euros nas contas do Estado poderão “moderar” as negociações com a 'troika' e atenuar as medidas de austeridade exigidas ao país.
“Tendo em conta que as medidas de consolidação orçamental estão a ter o efeito previsto, isso é uma boa notícia e significa que mesmo que se peça um esforço adicional, é um argumento para que não seja preciso pedir mais medidas de consolidação”, disse à Lusa o economista Manuel Caldeira Cabral.
Segundo considerou, o facto de “as contas públicas estarem a ter bons resultados, em paralelo com o facto de as exportações estarem a ter resultados muito acima do previsto, são fatores que podem entrar nestas negociações como fatores que podem moderar a necessidade de novas medidas”.
De acordo com os dados preliminares hoje divulgados à Lusa, o Governo vai apresentar uma melhoria de cerca de 1.750 milhões de euros nas contas da administração central e segurança social na sua execução orçamental do primeiro trimestre deste ano quando comparado com o mesmo período de 2010.
Este resultado da administração central - que integra o Estado, serviços e fundos autónomos - e segurança social é fruto de um superavit de 432 milhões de euros na execução orçamental até março quando, no mesmo período do ano passado, se os números demonstram, segundo Caldeira Cabral, que “está a haver uma redução da despesa efetiva à volta de 4 por cento e que a receita está a ter um crescimento bastante importante e superior ao esperado”.
Logo, “são resultados muito positivos e sugerem que o objetivo de redução do défice para 4,6 por cento em 2011 está perfeitamente ao alcance”.
O economista lamenta, contudo, que tenha havido uma crise política na sequência do chumbo, no Parlamento, do chamado PEC IV, pois, "se o país não tivesse tido a crise política que teve, não teria necessidade de recorrer à ajuda externa, sinal que os portugueses estavam a conseguir resolver os problemas por si próprios".
SMS/Lusa
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