Queria dizer-vos o quanto me comove ver e ouvir aqui o que de mais autêntico se encontra no coração do Alentejo... não o sei fazer... é preciso entrar lá, chegar e encontrar as gentes para que a alma se sinta em sintonia com a profundidade do sentido com que por lá se canta... mais até do que se fala! Obrigado, Carta a Garcia! Faço votos de que Osvaldo Castro seja eleito por Beja! O Alentejo merece! Um grande abraço.
As Vossas palavras, o V/"Cante" e o modo como que referem aos músicos e ao sentir dos alentejanos, são para mim um verdadeiro bálsamo... Abraços a Todos! OC
Na guerra entre os EUA e a Espanha, a propósito da despótica colonização espanhola de Cuba, ocorreu o episódio que deu origem à frase “Levar a carta a Garcia”, divulgada por Elbert Hulbard em 1899. O presidente americano, Mackinley, precisou de contactar com um dos chefes da guerrilha cubana, o general Garcia. Chamou um tal Soldado Rowan e passou-lhe uma carta para ser entregue, em Cuba, ao comandante rebelde. Pelo que se conta, Rowan, sem nada perguntar, meteu a missiva numa bolsa impermeável e partiu para Cuba. Percorreu montes e vales, selvas e praias, mas, quatro dias depois, entregou a carta a Garcia e regressou aos EUA para dar conta do cumprimento da missão ao seu presidente. É este o sentido da expressão que dá título a este blogue: “Cumprir eficazmente uma missão, por mais difícil ou impossível que possa parecer”. (in Ciberdúvidas)
4 comentários:
Queria dizer-vos o quanto me comove ver e ouvir aqui o que de mais autêntico se encontra no coração do Alentejo... não o sei fazer... é preciso entrar lá, chegar e encontrar as gentes para que a alma se sinta em sintonia com a profundidade do sentido com que por lá se canta... mais até do que se fala! Obrigado, Carta a Garcia! Faço votos de que Osvaldo Castro seja eleito por Beja! O Alentejo merece!
Um grande abraço.
Aqui neste cante alentejano bebe-se a alma e a vida daquele povo.
Revive-se o seu sofrimento de tantos anos de exploração.
O 'cante' das 'modas' constitui uma expressão profundissima e diferenciadora do Baixo-Alentejo.
E nesse poema, que aqui se ouve, está a simbiose perfeita homem-terra, a pertença do homem ao seu território:
"Eu sou devedor à terra
A terra me está devendo
A terra paga-me em vida
Eu pago à terra em morrendo"
Luís A. Pita Ameixa
Meus Caros Luís Ameixa,Ana Paula e Luís Coelho,
As Vossas palavras, o V/"Cante" e o modo como que referem aos músicos e ao sentir dos alentejanos, são para mim um verdadeiro bálsamo...
Abraços a Todos!
OC
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