quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Folhas Secas,Elis Regina



Em homenagem ao Folha Seca, que está de férias e que pode ser sempre encontrado no blog "Largo das Calhandreiras"...tudo para lhe dar a conhecer que o seu pseudónimo, que assumiu ironicamente como resposta ao dislate de linguagem de um destacado dirigente político já falecido, afinal está muito mais ligado à luta contra a ditadura no Brasil do que alguns pensam.A canção aqui interpretada pela saudosa Elis Regina fazia parte da banda sonora da novela da Globo de 1982, "Homem Proibido",cujo guião partia de um livro com o mesmo nome, de Nelson Rodrigues...Fartaram-se de ter problemas com a censura e com a polícia política brasileira...Todos,produtora, autor, intérpretes e a própria Elis que à época se inscrevera no PT...
Ainda estás aí, Folha Seca? Antes de mudares de nome lembra-te que as "folhas secas" não devem ser pisadas.
Abraço...em Agosto


Osvaldo Castro

4 comentários:

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ed hardy chothes disse...

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folha seca disse...

Caro Osvaldo

Agradeço a tua honrosa homenagem e a correcta interpretação que deste ao pseudónimo que uso. De facto usei-o pela primeira num comentário no "Largo" e ficou. Claro que não é para me esconder de nada, porque como sabes tudo o que digo, assumo.

Só uma correcção não estou de férias, estarei lá para a primeira semana de Setembro.
Grande abraço.

Ana Brito disse...

Caro Amigo Osvaldo
Que linda e bela homenagem ao Amigo Folha Seca...
A "Pimentinha" como a apelidou Vinicius de Moraes, gaúcha e participante de movimentos político-musicais, mulher de múltiplos sucessos que ficaram na história... expressou-se assim... e transcrevo a letra para reforçar esta homenagem, à qual também me associo, ao Amigo Folha Seca...

Folhas Secas
Quando piso em folhas secas
Caídas de uma mangueira
Penso na minha escola
E nos poetas da minha Estação primeira

Não sei quantas vezes
Subi o morro cantando
Sempre o Sol me queimando
E assim vou me acabando

Quando o tempo avisar
Que eu não posso mais cantar
Sei que vou sentir saudade
Ao lado do meu violão e da minha mocidade

Um Grande Abraço com Amizade.
Ana Brito