Se fosse crente diria que Deus castigou os homens e que o que passou na Madeira, foi a forma de mostrar o seu descontentamento pelo que recentemente se passou a propósito da lei das finanças regionais. Mas como não sou, entendo esta catástrofe como uma reacção da Mãe natureza, agravada pela incúria dos homens que há força de aproveitar cada bocado “livre” aí despejam toneladas de betão não deixando espaço para que as aguas corram livremente pelos locais próprios e lhes foram roubados.
Tudo isto para lembrar que recentemente estivemos todos envolvidos numa violenta polémica que chegou a pôr em causa a “governabilidade” do nosso País por estarem em causa valores que comparando com os que agora vão ser necessários, não passavam de uns “trocados”. Perante esta tragédia, juntando-a à desgraçada situação de crise financeira com que nos deparamos, mais o miserável clima de suspeição e o descrédito nas instituições da justiça, porque não dinamizar um processo que leve à discussão colectiva do que é fundamental deixado para trás o acessório
Cabe aos políticos, especialmente aos que ganharam as ultimas eleições dar mostras de que são capazes de e em face aos dramas presentes, darem o primeiro passo e terem a humildade suficiente para demonstrarem que continuam a merecer a nossa confiança.
Na guerra entre os EUA e a Espanha, a propósito da despótica colonização espanhola de Cuba, ocorreu o episódio que deu origem à frase “Levar a carta a Garcia”, divulgada por Elbert Hulbard em 1899. O presidente americano, Mackinley, precisou de contactar com um dos chefes da guerrilha cubana, o general Garcia. Chamou um tal Soldado Rowan e passou-lhe uma carta para ser entregue, em Cuba, ao comandante rebelde. Pelo que se conta, Rowan, sem nada perguntar, meteu a missiva numa bolsa impermeável e partiu para Cuba. Percorreu montes e vales, selvas e praias, mas, quatro dias depois, entregou a carta a Garcia e regressou aos EUA para dar conta do cumprimento da missão ao seu presidente. É este o sentido da expressão que dá título a este blogue: “Cumprir eficazmente uma missão, por mais difícil ou impossível que possa parecer”. (in Ciberdúvidas)
1 comentário:
Caro Osvaldo
Se fosse crente diria que Deus castigou os homens e que o que passou na Madeira, foi a forma de mostrar o seu descontentamento pelo que recentemente se passou a propósito da lei das finanças regionais. Mas como não sou, entendo esta catástrofe como uma reacção da Mãe natureza, agravada pela incúria dos homens que há força de aproveitar cada bocado “livre” aí despejam toneladas de betão não deixando espaço para que as aguas corram livremente pelos locais próprios e lhes foram roubados.
Tudo isto para lembrar que recentemente estivemos todos envolvidos numa violenta polémica que chegou a pôr em causa a “governabilidade” do nosso País por estarem em causa valores que comparando com os que agora vão ser necessários, não passavam de uns “trocados”.
Perante esta tragédia, juntando-a à desgraçada situação de crise financeira com que nos deparamos, mais o miserável clima de suspeição e o descrédito nas instituições da justiça, porque não dinamizar um processo que leve à discussão colectiva do que é fundamental deixado para trás o acessório
Cabe aos políticos, especialmente aos que ganharam as ultimas eleições dar mostras de que são capazes de e em face aos dramas presentes, darem o primeiro passo e terem a humildade suficiente para demonstrarem que continuam a merecer a nossa confiança.
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