"O secretário-geral do PS condenou hoje quem explora “de forma descarada” a questão da pobreza para retirar dividendos políticos, dizendo que os verdadeiros combatentes contra a pobreza são discretos e afastam-se do “exibicionismo”.
A posição de José Sócrates foi assumida num longo discurso feito de improviso, com cerca de 50 minutos, no encerramento das Jornadas Parlamentares do PS, que se iniciaram quinta-feira no Porto.
Perante os deputados do PS, José Sócrates referiu-se de forma implícita a um dos temas de polémica que tem marcado a pré-campanha das eleições presidenciais.
“Nós não queremos explorar a pobreza para benefício político. Nós fazemos tudo o que está ao alcance de um político para desenvolver estratégias de redução das desigualdades, mas o que me indigna também é ver que tantas vezes políticos que não resistem à exploração mais descarada da pobreza e das dificuldades do país”, disse o primeiro-ministro.
O líder do executivo reforçou ainda esta última ideia: “Eu não gosto de ver a pobreza como uma indústria da qual se pretende retirar dividendos políticos”, porque “isso não é positivo para nenhum combate à pobreza”.
Ainda neste contexto de recados em torno da ética política, José Sócrates frisou que o combate à pobreza “é do Estado e da sociedade”.
“Sempre elogiei todos aqueles que com boa vontade se dedicam a ajudar o próximo. Aqueles que verdadeiramente têm a grandeza de pensar apenas no próximo, de pensar apenas no combate às dificuldades ajudando o seu semelhante, ajudando um compatriota, esses fazem-no de forma discreta, porque não precisam de nenhum louvor público para fazer aquilo que devem”, apontou.
Em síntese, para Sócrates, é com essa atitude de humildade que um cidadão se deve comportar “e não com o exibicionismo da luta contra a pobreza apenas a pensar em rendimentos políticos”.
PMF/Lusa
*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***
A posição de José Sócrates foi assumida num longo discurso feito de improviso, com cerca de 50 minutos, no encerramento das Jornadas Parlamentares do PS, que se iniciaram quinta-feira no Porto.
Perante os deputados do PS, José Sócrates referiu-se de forma implícita a um dos temas de polémica que tem marcado a pré-campanha das eleições presidenciais.
“Nós não queremos explorar a pobreza para benefício político. Nós fazemos tudo o que está ao alcance de um político para desenvolver estratégias de redução das desigualdades, mas o que me indigna também é ver que tantas vezes políticos que não resistem à exploração mais descarada da pobreza e das dificuldades do país”, disse o primeiro-ministro.
O líder do executivo reforçou ainda esta última ideia: “Eu não gosto de ver a pobreza como uma indústria da qual se pretende retirar dividendos políticos”, porque “isso não é positivo para nenhum combate à pobreza”.
Ainda neste contexto de recados em torno da ética política, José Sócrates frisou que o combate à pobreza “é do Estado e da sociedade”.
“Sempre elogiei todos aqueles que com boa vontade se dedicam a ajudar o próximo. Aqueles que verdadeiramente têm a grandeza de pensar apenas no próximo, de pensar apenas no combate às dificuldades ajudando o seu semelhante, ajudando um compatriota, esses fazem-no de forma discreta, porque não precisam de nenhum louvor público para fazer aquilo que devem”, apontou.
Em síntese, para Sócrates, é com essa atitude de humildade que um cidadão se deve comportar “e não com o exibicionismo da luta contra a pobreza apenas a pensar em rendimentos políticos”.
PMF/Lusa
*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***
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