quarta-feira, 27 de outubro de 2010

OE2011: Assis (PS) pede "sangue frio" e que ninguém feche completamente a porta à viabilização

Lisboa, 27 out (Lusa)
"O líder parlamentar do PS fez hoje um derradeiro apelo para que se adote “sangue frio”, se evite “precipitações” e não se feche em definitivo a porta à viabilização do Orçamento do Estado para 2011.

Francisco Assis falava aos jornalistas na Assembleia da República, após as negociações entre PSD e Governo para a viabilização do Orçamento terem terminando em rutura.

“Todos devemos fazer um esforço especial para evitarmos fechar por completo as portas a qualquer entendimento no momento da votação final do Orçamento do Estado. O Orçamento só vai ser discutido e votado [na generalidade] na Assembleia da República na próxima semana e teremos então oportunidade de confrontar os diferentes pontos de vista”, apontou o líder da bancada socialista.

Para Francisco Assis, neste momento, “a preocupação cimeira é justamente a de que se continuem a manter abertas as hipóteses que possam conduzir à aprovação do Orçamento do Estado”.

“Tenho plena certeza que este é um momento muito importante para a vida do país. A não aprovação do Orçamento do Estado poderá provocar uma gravíssima crise financeira, com gravíssimas consequências económicas e sociais, além de originar uma inevitável crise política”, advertiu o presidente do Grupo Parlamentar do PS".

PMF/Lusa

*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***


2 comentários:

Ana Brito disse...

Caro Amigo Osvaldo
Francisco Assis apresenta uma visão lúcida dos problemas e quanto à necessidade da aprovação do orçamento.
Apesar das contrariedades das negociações continuo a pensar que a viabilização vai acontecer e é bom que se coloque o interesse nacional acima das acções residuais e de teimosia do PSD e da sua liderança. Que impere o bom senso e o sentido de Estado.
Grande Abraço com Amizade :)
Ana Brito

Carta a Garcia disse...

Sim, o lider do PS no Parlamento, é uma figura de grande serenidade e ucidez...Trabalhei com ele desde 1995 na direcção do GPPS, sendo ambos Vice-presidentes e depois, sendo ele presidente, e recolhi sempre dele a melhor das impressões pessoais e políticas.
Abraço Amigo,