que este te vá encontrar de saúde na tua recente ambição de buscar governo. Olha, recomendo que o peças em prenda natalícia, ao Pai Natal, o de Belém. Mas nunca esqueças que, quem governa, tem coragem e não será fácil de derrubar, mesmo em eleições. Na verdade, ele, o sócrates, é desse que falo, levou com um défice excessivo, herdado de barroso/santana, num tempo em que não havia motivo para isso, nem qualquer crise internacional. E virou-o numa contenção orçamental que, abaixo dos 3%, foi o menor défice de todos os 36 anos de democracia.
Ele está a fazer o que tem de ser feito, após a crise internacional de 2008/2009. Sim, que a crise partiu da desregulação dos mercados financeiros e imobiliários e alastrou dos USA ao Japão, contaminando obviamente toda a Europa. Tripudiam sobre a verdade e acoitam-se em inverdades rasteiras os que querem atribuir a crise portuguesa tão só a factores de natureza nacional. Mas tais pessimistas, mais os especuladores de mercado, começam a perceber que Portugal vai de novo retomar o caminho do equilíbrio orçamental. Desde já, baixando este ano o défice para o valor estimado e tudo fazendo para lograr atingir o défice de 4,6% do PIB, em 2011.
Para atingir tal desiderato, sócrates, tomou 50 medidas, muitas de austeridade, mas como “Portugal não é país de uma nota só”, diz ele, está a investir numa agenda de crescimento, produtividade e apoio às exportações, que, por sinal, entre Janeiro e Setembro, cresceram 15%. O que se compreende, porque os empresários portugueses souberam diversificar eficazmente os mercados. E assim se tem de continuar, porque as exportações assentes no crescimento permanente da incorporação tecnológica e na diversificação de mercados são o núcleo duro do ano de 2011 e do nosso futuro.
Olha, pedro, agasalha-te bem que está muito frio e andam muitas nuvens sobre as tuas ambições.
Natal 2010
Osvaldo Castro
Ele está a fazer o que tem de ser feito, após a crise internacional de 2008/2009. Sim, que a crise partiu da desregulação dos mercados financeiros e imobiliários e alastrou dos USA ao Japão, contaminando obviamente toda a Europa. Tripudiam sobre a verdade e acoitam-se em inverdades rasteiras os que querem atribuir a crise portuguesa tão só a factores de natureza nacional. Mas tais pessimistas, mais os especuladores de mercado, começam a perceber que Portugal vai de novo retomar o caminho do equilíbrio orçamental. Desde já, baixando este ano o défice para o valor estimado e tudo fazendo para lograr atingir o défice de 4,6% do PIB, em 2011.
Para atingir tal desiderato, sócrates, tomou 50 medidas, muitas de austeridade, mas como “Portugal não é país de uma nota só”, diz ele, está a investir numa agenda de crescimento, produtividade e apoio às exportações, que, por sinal, entre Janeiro e Setembro, cresceram 15%. O que se compreende, porque os empresários portugueses souberam diversificar eficazmente os mercados. E assim se tem de continuar, porque as exportações assentes no crescimento permanente da incorporação tecnológica e na diversificação de mercados são o núcleo duro do ano de 2011 e do nosso futuro.
Olha, pedro, agasalha-te bem que está muito frio e andam muitas nuvens sobre as tuas ambições.
Natal 2010
Osvaldo Castro
(publicado também na revista Focus, de 22/12/2010)
4 comentários:
Caro Amigo Osvaldo
Excelente...
Que bela inspiração...
Vamos ver como reage o Pai Natal...
Grande Abraço com Amizade :)
Ana Brito
Tem piada,gostei do bilhete postal!Era bom que alguns escribas o lessem relessem e o divulgassem.Parabéns.
Cara Ana Brito,
Há momentos em que é necessário recuperar os velhos Bilhetes postais, mais que não seja para afirmar que há gente mais preocupada com o populismo eleitoral que com o interesse nacional.
Que saibam,pela via convencional, que não os tememos...E que se agasalhem porque ainda vem por aí muito frio...
Bom Natal
Abraço Amigo,
OC
Caro Anónimo,
Ainda bem que achou piada e tomou a sério o texto do Bilhete postal...
Boas Festas ao lado dos nomes que o retiram do anonimato.
Cumprimentos,
Osvaldo Castro
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