Estrasburgo, França, 15 dez (Lusa)
A eurodeputada socialista portuguesa Ana Gomes considerou que a ausência do dissidente cubano Guillermo Fariñas da cerimónia de hoje, em Estrasburgo, de entrega do Prémio Sakharov, mostra que o galardão do Parlamento Europeu “dói” ao regime de Havana.
Apontando que não é a primeira vez que um galardoado não pode estar presente - aconteceu há dois anos, quando foi distinguido o dissidente chinês Hu Jia, e, já este mês, na atribuição do Prémio Nobel deste ano ao também chinês Liu Xiaobo -, Ana Gomes considerou todavia “absolutamente intolerável” que Guillermo Fariñas não tenha tido autorização para estar em Estrasburgo.
Para a deputada, a ausência mostra a importância e o peso do prémio de liberdade de expressão atribuído pela assembleia europeia.
“Penso que, no fundo, a não vinda deles é a demonstração de que este prémio dói. Dói aos governos que reprimem as pessoas que se querem expressar livremente, que reprimem aqueles que lutam pelos seus direitos fundamentais. E, no fundo, sem o querer, o governo cubano está a dizer que sente o impacto deste prémio”, afirmou.
A cerimónia de entrega do prémio Sakharov teve lugar hoje no hemiciclo de Estrasburgo, com uma cadeira vazia, apenas ocupada por uma bandeira cubana, dado o governo cubano não ter permitido a deslocação de Fariñas.
O dissidente enviou uma mensagem previamente gravada, que foi ouvida pelos eurodeputados.
ACC/Lusa
*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***
A eurodeputada socialista portuguesa Ana Gomes considerou que a ausência do dissidente cubano Guillermo Fariñas da cerimónia de hoje, em Estrasburgo, de entrega do Prémio Sakharov, mostra que o galardão do Parlamento Europeu “dói” ao regime de Havana.
Apontando que não é a primeira vez que um galardoado não pode estar presente - aconteceu há dois anos, quando foi distinguido o dissidente chinês Hu Jia, e, já este mês, na atribuição do Prémio Nobel deste ano ao também chinês Liu Xiaobo -, Ana Gomes considerou todavia “absolutamente intolerável” que Guillermo Fariñas não tenha tido autorização para estar em Estrasburgo.
Para a deputada, a ausência mostra a importância e o peso do prémio de liberdade de expressão atribuído pela assembleia europeia.
“Penso que, no fundo, a não vinda deles é a demonstração de que este prémio dói. Dói aos governos que reprimem as pessoas que se querem expressar livremente, que reprimem aqueles que lutam pelos seus direitos fundamentais. E, no fundo, sem o querer, o governo cubano está a dizer que sente o impacto deste prémio”, afirmou.
A cerimónia de entrega do prémio Sakharov teve lugar hoje no hemiciclo de Estrasburgo, com uma cadeira vazia, apenas ocupada por uma bandeira cubana, dado o governo cubano não ter permitido a deslocação de Fariñas.
O dissidente enviou uma mensagem previamente gravada, que foi ouvida pelos eurodeputados.
ACC/Lusa
*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***
2 comentários:
Caro Osvaldo
Apenas me ocorre citar-te:
"gostava de ter sido eu a escrever isto"
Abraço
Abraço, Caro Folha Seca.
Vou adicionar o teu blogue ao meu blogroll...
Enviar um comentário