Caro Amigo Osvaldo O optimismo de Sócrates é de confiar no sentido do crescimento económico e as exportações em crescendo são efectivamente decisivas para o desembaraço português nos próximos tempos. Acreditemos na luz verde... Grande Abraço com Amizade :) Ana Brito
Caro Osvaldo Eu gostava de ter capacidade de síntese para resumir em meia dúzia de linhas todas as minhas dúvidas e angústias. Não sou um pessimista militante, nem um anti-Sócrates radical, ainda que mantenha sérias reservas a um certo déficite de sentido de Estado que o persegue e já provocou estragos na sua imagem que serão dificilmente recuperáveis. É certo que estamos numa boa onda, com as exportações a registarem progressos significativos e a economia a crescer umas décimas acima do previsto. O problema, é que a seguir a uma boa onda, o mar dos nossos problemas poderá ficar "flat" e nem o melhor surfista conseguirá uma pontuação digna de nota. Os sucessivos PEC´S, que não são para todos, e os imensos sacrifícios que estão a ser pedidos aos mesmos de sempre, irão provocar uma forte travagem no investimento e no consumo e se lhes juntarmos a recusa dos Bancos em financiar a economia real, a que gera empregos porque produz bens transacionáveis, teremos um coktail explosivo, que quando explodir nos vai reconduzir à condição de País em recessão. Com um mercado interno em queda, com os rendimentos das famílias a baixar, com as políticas sociais a encolher, eu gostaria mais de ver um Primeiro Ministro dar a cara, afirmando que a situação é grave e que não foi correctamente avaliada no tempo certo, ao mesmo tempo que aponta novos caminhos e arregaça as mangas, puxando pela economia e pelas empresas, que passam a vida a acusar o Estado dos seus problemas, afirmando que há Estado a mais, mas no tempo das vacas gordas engordaram o património dos seus proprietários, sem reinvestir em tecnologia e inovação, na lógica de que o que está a dar, chega para os carros de luxo, as casas de campo e praia e para aquelas férias com que todos sonhamos.
Sócrates segue o trilho que a situação lhe está a exigir.Para não se entrar em recessão é preciso encontrar a luzinha que mostre o crescimento. As esportações são uma das componentes... Abraço Amigo,
É um grande gosto ler-te aqui também, já que te vou lendo no Largo...Óbvio que tens razão em muito do que dizes e admito que nem tudo terá corrido como planeado.Mas que tivemos,o país, de enfrentar ventos poderosos vindos da parte de fora da economia, a que se somaram bolhas especulativas dos mercados e das agências de "rating", disso ninguém pode ter dúvidas... E contrariamente ao que alguns pensam e dizem, Sócrates está cada vez mais atento às boas sugestões que possam influenciar algumas das variáveis do crescimento.O apoio às exportações é um caso a assinalar.E,como saberás, foi recentemente assinado por ele, pelo ministro da economia, AICEP e Cefamol, um protocolo para o famoso seguro de crédito por que os empresários de moldes tanto se bateram.Só espero que as "bocas fundas" que o criticam tenham agora a coragem de reconhecer que este é um passo muito positivo para a indústria... Volta sempre, Abraço, OC
Na guerra entre os EUA e a Espanha, a propósito da despótica colonização espanhola de Cuba, ocorreu o episódio que deu origem à frase “Levar a carta a Garcia”, divulgada por Elbert Hulbard em 1899. O presidente americano, Mackinley, precisou de contactar com um dos chefes da guerrilha cubana, o general Garcia. Chamou um tal Soldado Rowan e passou-lhe uma carta para ser entregue, em Cuba, ao comandante rebelde. Pelo que se conta, Rowan, sem nada perguntar, meteu a missiva numa bolsa impermeável e partiu para Cuba. Percorreu montes e vales, selvas e praias, mas, quatro dias depois, entregou a carta a Garcia e regressou aos EUA para dar conta do cumprimento da missão ao seu presidente. É este o sentido da expressão que dá título a este blogue: “Cumprir eficazmente uma missão, por mais difícil ou impossível que possa parecer”. (in Ciberdúvidas)
4 comentários:
Caro Amigo Osvaldo
O optimismo de Sócrates é de confiar no sentido do crescimento económico e as exportações em crescendo são efectivamente decisivas para o desembaraço português nos próximos tempos.
Acreditemos na luz verde...
Grande Abraço com Amizade :)
Ana Brito
Caro Osvaldo
Eu gostava de ter capacidade de síntese para resumir em meia dúzia de linhas todas as minhas dúvidas e angústias.
Não sou um pessimista militante, nem um anti-Sócrates radical, ainda que mantenha sérias reservas a um certo déficite de sentido de Estado que o persegue e já provocou estragos na sua imagem que serão dificilmente recuperáveis.
É certo que estamos numa boa onda, com as exportações a registarem progressos significativos e a economia a crescer umas décimas acima do previsto. O problema, é que a seguir a uma boa onda, o mar dos nossos problemas poderá ficar "flat" e nem o melhor surfista conseguirá uma pontuação digna de nota.
Os sucessivos PEC´S, que não são para todos, e os imensos sacrifícios que estão a ser pedidos aos mesmos de sempre, irão provocar uma forte travagem no investimento e no consumo e se lhes juntarmos a recusa dos Bancos em financiar a economia real, a que gera empregos porque produz bens transacionáveis, teremos um coktail explosivo, que quando explodir nos vai reconduzir à condição de País em recessão.
Com um mercado interno em queda, com os rendimentos das famílias a baixar, com as políticas sociais a encolher, eu gostaria mais de ver um Primeiro Ministro dar a cara, afirmando que a situação é grave e que não foi correctamente avaliada no tempo certo, ao mesmo tempo que aponta novos caminhos e arregaça as mangas, puxando pela economia e pelas empresas, que passam a vida a acusar o Estado dos seus problemas, afirmando que há Estado a mais, mas no tempo das vacas gordas engordaram o património dos seus proprietários, sem reinvestir em tecnologia e inovação, na lógica de que o que está a dar, chega para os carros de luxo, as casas de campo e praia e para aquelas férias com que todos sonhamos.
Cara Ana Brito,
Sócrates segue o trilho que a situação lhe está a exigir.Para não se entrar em recessão é preciso encontrar a luzinha que mostre o crescimento. As esportações são uma das componentes...
Abraço Amigo,
Caro Vinagrete,
É um grande gosto ler-te aqui também, já que te vou lendo no Largo...Óbvio que tens razão em muito do que dizes e admito que nem tudo terá corrido como planeado.Mas que tivemos,o país, de enfrentar ventos poderosos vindos da parte de fora da economia, a que se somaram bolhas especulativas dos mercados e das agências de "rating", disso ninguém pode ter dúvidas...
E contrariamente ao que alguns pensam e dizem, Sócrates está cada vez mais atento às boas sugestões que possam influenciar algumas das variáveis do crescimento.O apoio às exportações é um caso a assinalar.E,como saberás, foi recentemente assinado por ele, pelo ministro da economia, AICEP e Cefamol, um protocolo para o famoso seguro de crédito por que os empresários de moldes tanto se bateram.Só espero que as "bocas fundas" que o criticam tenham agora a coragem de reconhecer que este é um passo muito positivo para a indústria...
Volta sempre,
Abraço,
OC
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