Cuba começou hoje a cumprir o que acordou com os sectores oposicionistas cubanos, com a Igreja Católica cubana e com o ministro dos negócios estrangeiros espanhol, Miguel Moratinos.
Depois de lutas de resistência que implicaram a perda de imensas vidas,como sucedeu há poucos meses com Zapata, ou como ia sucedendo com o jornalistas Fariñas, que só agora abdicou da greve da fome,apenas quando se convenceu que os dirigentes de Cuba assumiam compromissos concretos e seguros da libertação de 52 presos de consciência.Destes, sete já chegaram a Madrid, no princípio desta tarde, como melhor se pode ler no El Pais.
OC
8 comentários:
Caro Amigo Osvaldo
Tratando-se de Direitos Humanos está em causa a Liberdade.
Desde os gregos à actualidade o conceito de "liberdade" foi compreendido e utilizado de modos diversos e em contextos diferentes.
No século passado - XX - fizeram furor os autores analíticos e, também, aqueles que se nortearam por um pensamento existencial, no entanto, nem uns nem outros tiveram força suficiente para, neste caso, demover Cuba dos seus intentos tão causadores de pesadelos para a comunidade defensora da mais pura essência que contorna os Direitos Humanos.
Na verdade, a Liberdade que pretendemos é integral na medida em que deve comprometer o Homem enquanto ser distinto de todos os entes e, de certo modo, em muitos aspectos, Ortega y Gasset antecipou-se quando defendeu que o homem está condenado a ser livre na medida em que é causa de si mesmo em sentido radical "pois o homem não só se escolhe a si mesmo, mas tem além disso, que escolher o que é que ele próprio vai causar".
Cuba tem negado o tempo de viver, tem prolongado uma ideia de tempo sem princípio nem fim como se a ampliação do temporal lhe conferisse mais existência e substância relativamente ao poder exacerbado que exerce, que produz e que não se cansa de engendrar.
Tenhamos uma esperança de reviravolta, no nosso século - XXI - de modo a que o peso na consciência se torne consciência intencional em prol da democratização que reclamamos.
Um Abraço Amigo
Ana Brito
Uma enorme vitória!
Saudações...:))
Cara Ana Brito,
Espero que Cuba entenda, finalmente, que os raios da democracia têm de atingir todo o mundo e que a pequena ilha da revolução de 1959, que tanta esperança criou, tem também de se assumir como um país onde o respeito pelos direitos, liberdades e garantias individuais são a base e o cerne de um país respeitador dos direitos humanos e capaz de conviver com os países democráticos...
Abraço Amigo,
Cara Anamar,
É de facto uma grande vitória e que a luta e os sacrifícios bem justificavam.
Saudações Amigas,
Caríssimo amigo Osvaldo Castro,
Congratulo-me com esta aparente flexibilização da administração Cubana na libertação dos presos políticos oposicionistas devido à pressão da diplomacia espanhola e da comunidade internacional. Estamos agora à espera que realmente este país tão martirizado pela miséria, pelos tufões e pela ditadura possa abrir-se internamente para benefício da população cubana!
Saudações cordiais,
Nuno Sotto Mayor Ferrão
www.cronicasdoprofessorferrao.blogs.sapo.pt
Caro Nuno Sotto Mayor Ferrão,
De acordo consigo.
Também espero que este seja o primeiro passo para fazer cessar os bloqueios que incidem sobre a velha e depauperada Cuba.
A democratização do país, que ainda demorará, e trará incompreensões e dificuldades será inexorável...
Só a liberalização poderá permitir o esforço colectivo interno e o apoio internacional que ponham cobro à miséria...
Saudações cordiais,
OC
Caríssimo amigo Osvaldo de Castro,
Tem toda a razão, os bloqueios de que Cuba tem sofrido só contribuem para aprofundar a miséria local e o ressentimento dos Cubanos para com todos os países/instituições que alinham nessa estratégia de isolamento do seu país.
Saudações cordiais,
Nuno Sotto Mayor Ferrão
www.cronicasdoprofessorferrao.blogs.sapo.pt
Caro Nuno Sotto Mayor Ferrão,
Creio que agora, com a inevitável flexibilização e eventual "abertura" por parte dos cubanos se criam condições para superar os bloqueios e as sequelas atrozes que geram no povo cubano. Tal como diz, a táctica demasiado fechada do Ocidente dos USA e,menos, da UE, não estão a dar os reseultados esperados. Nesse aspecto, Zapatero conquistou mais numa manobra diplomática que UE e USA.É bom que haja firmeza, mas sentido humanitário, também.
Cordiais Saudações.
OC
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