Caro Amigo Osvaldo Apenas um rápido apontamento: em 1910, e muito antes, a tarefa do ressurgimento nacional dependia de um esforço revolucionário e a única força política com capacidade para o levar a cabo residia no partido republicano e no seu ideário. Pena que a instabilidade governativa, mais ou menos endémica, atingiu o seu apogeu e nesse ambiente não era possível aos republicanos, não obstante todo o seu idealismo, realizar obra prática de vulto. Ficaram as sementes, ficou a certeza de que Portugal precisava de fazer cidadãos - matéria prima de todas as pátrias - e ficou a certeza de que Portugal só podia ser forte e altivo no dia em que pululasse uma colmeia humana, laboriosa e pacífica adentro um equilíbrio concertado da força dos seus músculos, da seiva do seu cérebro e das normas da sua moral. O grande laboratório era a educação, a única que verdadeiramente haveria de transformar a alma da pátria republicana. Viva a República! Viva Portugal! Grande Abraço com Amizade :) Ana Brito
Na guerra entre os EUA e a Espanha, a propósito da despótica colonização espanhola de Cuba, ocorreu o episódio que deu origem à frase “Levar a carta a Garcia”, divulgada por Elbert Hulbard em 1899. O presidente americano, Mackinley, precisou de contactar com um dos chefes da guerrilha cubana, o general Garcia. Chamou um tal Soldado Rowan e passou-lhe uma carta para ser entregue, em Cuba, ao comandante rebelde. Pelo que se conta, Rowan, sem nada perguntar, meteu a missiva numa bolsa impermeável e partiu para Cuba. Percorreu montes e vales, selvas e praias, mas, quatro dias depois, entregou a carta a Garcia e regressou aos EUA para dar conta do cumprimento da missão ao seu presidente. É este o sentido da expressão que dá título a este blogue: “Cumprir eficazmente uma missão, por mais difícil ou impossível que possa parecer”. (in Ciberdúvidas)
2 comentários:
Também escrevi sobre o assunto, como não poderia deixar de ser.
Apesar de tudo quanto nos desagrada e das imperfeições, para mim , o balanço é positivo. Quanto mais não seja , porque passei de súbdita a cidadã.
Os meus cumprimentos democráticos, caro Osvaldo.
Caro Amigo Osvaldo
Apenas um rápido apontamento: em 1910, e muito antes, a tarefa do ressurgimento nacional dependia de um esforço revolucionário e a única força política com capacidade para o levar a cabo residia no partido republicano e no seu ideário. Pena que a instabilidade governativa, mais ou menos endémica, atingiu o seu apogeu e nesse ambiente não era possível aos republicanos, não obstante todo o seu idealismo, realizar obra prática de vulto. Ficaram as sementes, ficou a certeza de que Portugal precisava de fazer cidadãos - matéria prima de todas as pátrias - e ficou a certeza de que Portugal só podia ser forte e altivo no dia em que pululasse uma colmeia humana, laboriosa e pacífica adentro um equilíbrio concertado da força dos seus músculos, da seiva do seu cérebro e das normas da sua moral.
O grande laboratório era a educação, a única que verdadeiramente haveria de transformar a alma da pátria republicana.
Viva a República! Viva Portugal!
Grande Abraço com Amizade :)
Ana Brito
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