"O ministro das Finanças reiterou hoje que os "cortes significativos em áreas significativas" da despesa não pretendem "comprometer" a saúde pública, o Serviço Nacional de Saúde, a Escola Pública nem a proteção social aos cidadãos.
"Esta proposta de Orçamento inclui cortes significativos em áreas significativas [da Despesa], mas não pretendemos de forma nenhuma comprometer a saúde pública, nem o Serviço Nacional de Saúde (SNS), nem a escola pública, nem a proteção social que é devida aos cidadãos", disse Teixeira dos Santos na conferência de imprensa para apresentar o Orçamento para 2011.
Para o ministro das Finanças, o OE "reduz custos, mas assegura a sustentabilidade dessas políticas".
Teixeira dos Santos recordou que o total de redução da despesa representa "2,2 por cento do PIB" previsto para 2011, num total de 3.700 milhões de euros em cortes nos gastos.
O ministro afirmou que o documento agora apresentado é "o resultado de um trabalho permanente de redução de despesas e identificação de medidas" no mesmo sentido, mas sublinhou que o Governo "recusou cortes cegos na despesa".
Na linha do que tinha vindo a dizer nas últimas intervenções, o ministro disse que "este é o Orçamento que o país precisa".
Por outro lado assegurou que o Governo tem "consciência das dificuldades e dos riscos de o país não dispor de um Orçamento que enuncie um conjunto de medidas que reduzem o défice e contribuem para a redução da dívida, bem como para restaurar a confiança dos que emprestam dinheiro a Portugal".
Teixeira dos Santos também reiterou que a Assembleia da República, que agora já tem o OE para 2011, "é soberana e compete-lhe determinar o destino da proposta", mas recordou que "está disposto a dialogar com quem for necessário" com vista à sua viabilização".
"Esta proposta de Orçamento inclui cortes significativos em áreas significativas [da Despesa], mas não pretendemos de forma nenhuma comprometer a saúde pública, nem o Serviço Nacional de Saúde (SNS), nem a escola pública, nem a proteção social que é devida aos cidadãos", disse Teixeira dos Santos na conferência de imprensa para apresentar o Orçamento para 2011.
Para o ministro das Finanças, o OE "reduz custos, mas assegura a sustentabilidade dessas políticas".
Teixeira dos Santos recordou que o total de redução da despesa representa "2,2 por cento do PIB" previsto para 2011, num total de 3.700 milhões de euros em cortes nos gastos.
O ministro afirmou que o documento agora apresentado é "o resultado de um trabalho permanente de redução de despesas e identificação de medidas" no mesmo sentido, mas sublinhou que o Governo "recusou cortes cegos na despesa".
Na linha do que tinha vindo a dizer nas últimas intervenções, o ministro disse que "este é o Orçamento que o país precisa".
Por outro lado assegurou que o Governo tem "consciência das dificuldades e dos riscos de o país não dispor de um Orçamento que enuncie um conjunto de medidas que reduzem o défice e contribuem para a redução da dívida, bem como para restaurar a confiança dos que emprestam dinheiro a Portugal".
Teixeira dos Santos também reiterou que a Assembleia da República, que agora já tem o OE para 2011, "é soberana e compete-lhe determinar o destino da proposta", mas recordou que "está disposto a dialogar com quem for necessário" com vista à sua viabilização".
NVI/Lusa
2 comentários:
Esta a grande diferença dos que pensam socialmente e dos que se pretendem servir do social para outros fins.
Parece pequena a diferença, a distância, mas não é.
Trata-se da prova dos nove da política na sua forma exigente e progressista, versus os que sempre aspiram ao retrocesso, à iniquidade: Aos ricos generosos e aos pobres agradecidos.
A receita contra este estado de espírito dá-a Sócrates quando aposta na Educação como base e sustententação da Democracia e do progresso possível.
Os que o combatem servem outros modelos nomeadamente o pior da Igreja Católica e dos seus sustentáculos...
É precisdo voltar a ler Vieira e perceber que o Homem pode ser melhor e mais solidário!
Cumprimentos!
Caro MFerrer,
Completamente de acordo com as S/ sábias observações.
A defesa do estado social é um imperativo determinante para evitar que os neoconservadores se apropriem e façam alastrar a ideia de que a destruição da escola pública, do SNS e da segurança social são caminhos inevitáveis.
Sim ,voltar a ler Vieira é um bom mote para reiterar a solidariedade entre os seres humanos.
Obrigado pelo S/ Comentário,Volte sempre,
Abraço,
OC
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