Caro Osvaldo, Apesar das críticas de Pedro de Silva Pereira não acha que o PS está só a abrir caminho à revisão constitucional como forma de aprovar finalmente o Orçamento de Estado? Isso até faz lembrar aquele truque do bom polícia/ mau polícia em que PS e PSD estao apenas a querer sacar uma confissão um do outro, não é? Sabe, é com alguma desilusão que acabo de reler dois artigos no Frankfurt Allgemeine Zeitung, jornal alemão de referência sobre Portugal. Num, constata-se que o crescimento económico fica abaixo do esperado – nada de novo. O segundo trata-se de uma entrevista a Pedro Passos Coelho com o título: Portugal precisa de mais concorrência” referindo-se à abertura da Educação e da Saúde aos privados. Nesta questão apetece-me usar o título de um post de Eduardo Pitta (blogue www.daLiteratura.blogspot.com) em que ele pede "educadamente" a Pedro Passos Coelho: “Por qué no te callas?” Haverá bom senso suficiente dentro do PS para travar este anseio desenfreado do PSD? Pessoalmente faço votos para que sim, porque aquilo que o PSD anseia, mesmo que apenas consiga uma parte das reformas desejadas, vai custar mesmo muito caro ao País e nós Portugueses já não temos mais dinheiro para pagar... ou então, mais triste ainda, pagam os nossos filhos e os nossos netos - triste herança, não é? Abraço
Caro Amigo Osvaldo Bom-senso e lucidez caracterizam a posição do PS bem alicerçada num pomo de liberdade política e social assente na possibilidade de reger os destinos do país sem pressão na comunidade enquanto sociedade ou enquanto Estado. Aguardemos os resultados, as decisões fundamentais, cientes de que constituem a melhor opção face às circunstâncias e dificuldades que atravessamos. Grande Abraço com Amizade :) Ana Brito
Não, não e não...Desculpe a insistência, mas o PS foi muito claro. O facto de poder haver revisão constitucional de 5 em 5 anos não significa que tal seja obrigatório.Eu escrevi sobre isso em vários lados.Na verdade, nós consideramos que, num momento em que vivemos uma crise muito grave e com presidenciais em Janeiro, o mais razoável era não abrir o processo de revisão, ou, pelo menos, adiá-lo para o ano de 2012 ou para o 2º semestre de 2011. Mas o PSD, como estava deficitário em matéria de ideias quamdo PPCoelho ganhou o Congressou, envredou por esta via, com um Projecto à "trouxe-mouxe" que lhes deu "água pela barba"...Mas quando entregaram o Projecto deles em meados de Setembro, a parti contam-se 30 dias para qualquer dos outros partidos apresentar os próprios Projectos. Isto nada tem a ver com o OE e a sua eventual aprovação... Como imagina, sei do que falo, porque faço parte da Comissão que no PS tratou do nosso Projecto e farei parte da Comissão Parlamentar que o vai discutir. Ou seja, o PS não permitirá qualquer alteração à Constituição que ponha em causa o estado social, o mesmo é dizer, entre outros, o ensino gratuito até ao 12º ano, o SNS, ou a segurança social... Tenha a certeza.. Abraço, OC
Como acabo de dizer ao Ferreira, o PS procurou, apesar da inoportunidade desta revisão, fazer um Projecto minimalista que se limita a aperfeiçoamentos e a tentar reforçar a estabilidade política,governativa e orçamental com medidas simples e assertivas. Optámos pelo bom senso e pela lucidez, como bem disse. Abraço Amigo,
Obrigado pela assertividade da sua resposta. Descanso em saber que haverá travão ao ímpeto desenfreado do PSD para conseguir subir à ribalta a qualquer o custo. Conto consigo! Abraço
Na guerra entre os EUA e a Espanha, a propósito da despótica colonização espanhola de Cuba, ocorreu o episódio que deu origem à frase “Levar a carta a Garcia”, divulgada por Elbert Hulbard em 1899. O presidente americano, Mackinley, precisou de contactar com um dos chefes da guerrilha cubana, o general Garcia. Chamou um tal Soldado Rowan e passou-lhe uma carta para ser entregue, em Cuba, ao comandante rebelde. Pelo que se conta, Rowan, sem nada perguntar, meteu a missiva numa bolsa impermeável e partiu para Cuba. Percorreu montes e vales, selvas e praias, mas, quatro dias depois, entregou a carta a Garcia e regressou aos EUA para dar conta do cumprimento da missão ao seu presidente. É este o sentido da expressão que dá título a este blogue: “Cumprir eficazmente uma missão, por mais difícil ou impossível que possa parecer”. (in Ciberdúvidas)
6 comentários:
Caro Osvaldo,
Apesar das críticas de Pedro de Silva Pereira não acha que o PS está só a abrir caminho à revisão constitucional como forma de aprovar finalmente o Orçamento de Estado?
Isso até faz lembrar aquele truque do bom polícia/ mau polícia em que PS e PSD estao apenas a querer sacar uma confissão um do outro, não é?
Sabe, é com alguma desilusão que acabo de reler dois artigos no Frankfurt Allgemeine Zeitung, jornal alemão de referência sobre Portugal.
Num, constata-se que o crescimento económico fica abaixo do esperado – nada de novo.
O segundo trata-se de uma entrevista a Pedro Passos Coelho com o título: Portugal precisa de mais concorrência” referindo-se à abertura da Educação e da Saúde aos privados.
Nesta questão apetece-me usar o título de um post de Eduardo Pitta (blogue www.daLiteratura.blogspot.com) em que ele pede "educadamente" a Pedro Passos Coelho: “Por qué no te callas?”
Haverá bom senso suficiente dentro do PS para travar este anseio desenfreado do PSD? Pessoalmente faço votos para que sim, porque aquilo que o PSD anseia, mesmo que apenas consiga uma parte das reformas desejadas, vai custar mesmo muito caro ao País e nós Portugueses já não temos mais dinheiro para pagar... ou então, mais triste ainda, pagam os nossos filhos e os nossos netos - triste herança, não é?
Abraço
Caro Amigo Osvaldo
Bom-senso e lucidez caracterizam a posição do PS bem alicerçada num pomo de liberdade política e social assente na possibilidade de reger os destinos do país sem pressão na comunidade enquanto sociedade ou enquanto Estado.
Aguardemos os resultados, as decisões fundamentais, cientes de que constituem a melhor opção face às circunstâncias e dificuldades que atravessamos.
Grande Abraço com Amizade :)
Ana Brito
Caro Ferreira,
Não, não e não...Desculpe a insistência, mas o PS foi muito claro. O facto de poder haver revisão constitucional de 5 em 5 anos não significa que tal seja obrigatório.Eu escrevi sobre isso em vários lados.Na verdade, nós consideramos que, num momento em que vivemos uma crise muito grave e com presidenciais em Janeiro, o mais razoável era não abrir o processo de revisão, ou, pelo menos, adiá-lo para o ano de 2012 ou para o 2º semestre de 2011.
Mas o PSD, como estava deficitário em matéria de ideias quamdo PPCoelho ganhou o Congressou, envredou por esta via, com um Projecto à "trouxe-mouxe" que lhes deu "água pela barba"...Mas quando entregaram o Projecto deles em meados de Setembro, a parti contam-se 30 dias para qualquer dos outros partidos apresentar os próprios Projectos.
Isto nada tem a ver com o OE e a sua eventual aprovação...
Como imagina, sei do que falo, porque faço parte da Comissão que no PS tratou do nosso Projecto e farei parte da Comissão Parlamentar que o vai discutir.
Ou seja, o PS não permitirá qualquer alteração à Constituição que ponha em causa o estado social, o mesmo é dizer, entre outros, o ensino gratuito até ao 12º ano, o SNS, ou a segurança social...
Tenha a certeza..
Abraço,
OC
Cara Ana Brito,
Como acabo de dizer ao Ferreira, o PS procurou, apesar da inoportunidade desta revisão, fazer um Projecto minimalista que se limita a aperfeiçoamentos e a tentar reforçar a estabilidade política,governativa e orçamental com medidas simples e assertivas.
Optámos pelo bom senso e pela lucidez, como bem disse.
Abraço Amigo,
Caro Osvaldo,
Obrigado pela assertividade da sua resposta. Descanso em saber que haverá travão ao ímpeto desenfreado do PSD para conseguir subir à ribalta a qualquer o custo. Conto consigo!
Abraço
Ferreira
Caro Ferreira,
Obrigado pela confiança.
Abraço,
OC
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