As palavras de uma jovem activista, Isabel do Carmo, e também o ponto de vista de Jorge Sampaio, um dos principais dirigentes da crise de 1962, "a mãe de todas as crises estudantis dos anos 60". Em 24 de Março, por Joana Lopes, no "Caminhos da Memória".
Osvaldo Castro
5 comentários:
Caro Dr. Osvaldo de Castro
Obrigado pela atenção que tem vindo a dispensar aos meus comentários.
Nunca será de mais re-lembrar a importância dos movimentos académicos e o árduo caminho que essa massa estudantil teve no contexto de combate ao antigo regime. Um ponto de vista interessante, mencionado pelo Dr. Jorge Sampaio, é a inclusão desses movimentos como percursores do movimento das forcas armadas, que mais tarde se viria catapultar a Revolução de Abril.
Nesses movimentos, houve pessoas, tanto mais ou menos anónimas, que se uniram para criar o sonho da Liberdade. E porque ao acordar hoje temos o direito de usufruir dessa Liberdade sonhada como tal, é preciso que não esqueçamos de onde nos chega esse Bem Comum, é crucial continuar a relembrar esses testemunhos e importante que as mais novas gerações possam aprender pelos exemplos dados, que por vezes a memória tende a desvanecer.
Os meus parabéns ao dr. Osvaldo de Castro pelo "link" (porque lê o que outros, como eu, não têm oportunidade de ler) e indirectamente, a Joana Lopes dos Caminhos da Memória pelos excelentes excertos vídeo disponibilizados.
Cumprimentos
Ferreira
Caro Ferreira,
Dispense lá o Dr...
Sim é indiscutível que o movimento associativo estudantil teve um papel muito importante na politização dos que viriam a ser os capitães de Abril. Basta atentar que as universidades e as associações estudantis eram os fornecedores dos milicianos que eram incorporados no exército colonial. Essa conexão de milicianos com militares do quadro permanente viria a ser determinante para a consciencialização destes últimos.
O 25 de Abril também teve a ver com isso...e posso asseverá-lo porque tive o privilégio de privar na tropa, e posteriormente, com o Major Melo Antunes que reconhecia a importância da acção dos milicianos junto dos jovens oficiais do Quadro.
Um abraço...
A Joana Lopes é uma historiadora imprescindível e além dos "Caminhos da Memória" anda também no "Entre as Brumas da Memória", entre outros blogs de cidadania. Vale a pena acompanhá-la.
Um abraço.
OC
Pois veja - para um "jovem", como eu, nascido anos após a revolução é por demais interessante observar tais factos históricos ante o prisma de outras experiências, como as descritas.
Cumprimentos
Ferreira
Caro Ferreira,
Ainda bem que um jovem reconhece o peso da história e quer ouvir falar dela, ou ler sobre ela...
Eu sei que os jovens, apesar das dificuldades da época em que vivem, saberão encontrar as saídas que o fazer o futuro lhs exige. Abraço.
Osvaldo Castro
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