"A trova do vento que passa" terá sido provavelmente o canto colectivo mais presente nos diversos momentos da Crise Académica de 1969, em Coimbra.
Com a inapagável letra de Manuel Alegre, Adriano Correia de Oliveira inundou-a com voz de tenor sobre a música e a guitarra de António Portugal e/ou a viola do Rui Pato...e as vozes, "a capella", ou acompanhando o cantor, assumiam o tom robusto de uma juventude que preferia enfrentar os esbirros da ditadura que dobrar a cerviz perante os sicários do fascismo.
Sim, houve gente que resistiu e que sempre disse não...
Osvaldo Castro
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2 comentários:
Caro Osvaldo
Adriano tinha uma voz cristalina tanto quanto o coração, interpretando a dor colectiva, resistindo cantando, encantado com a esperança.
A poesia de Manuel Alegre foi e é um hino à Liberdade e talvez seja por isso que é lembrada por muitos resistentes que lutaram contra a ditadura... como o Meu Amigo...
Vamos continuar a vivenciar Abril!
Abraço Amigo
Ana Brito
Cara Ana Brito,
Sim, Adriano era o cantor da voz cristalina e com um coração maior ainda que o próprio tomde voz. Era um Amigo, também da marinha Grande onde esteve e cantou muitas vezes, mesmo antes do 25 de Abril.
Alegre,é isso que refere, fez um belo Hino à Liberdade que ainda hoje se usa como canto colectivo.
Obrigado pela S/ atenção,
Volte sempre.
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