Zeca Afonso, ao vivo, no Coliseu de Lisboa, 29 de Janeiro de 1983...Foi o último Concerto...Nesta Balada de Outono Zeca insiste dolorosamente num verso que significa tudo na sua vida...Ouçam, por favor, "que eu não volto a cantar"
Comovente.Foi o Adeus de Zeca Afonso.
OC
Sócrates de novo
Há 6 horas
8 comentários:
Tem toda a razão, caro amigo!... é de tal modo comovente que nos não chegam as palavras para falar do que apenas se pode dizer, sentidamente, a cantar!...
"Águas do rio calai, oh ribeiras chorai... que eu não volto a cantar!"... mas cantará!... o Zeca Afonso cantará para sempre, na alma de quem o souber escutar!
Obrigado!
Cara Ana Paula,
O Zeca sabia que este era o último Concerto...A balada de Outono não foi escolhida por acaso...foi para se despedir...Mas, sim,o Zeca Afonso viverá para sempre na memória e no coração dos que acham que vale a pena viver a vida na luta por causas.
Abraço Amigo,
Caro Osvaldo
Zeca Afonso, um homem que se opôs àqueles que se serviram e subverteram aos ideiais de Abril, que foi solidário, porque cantou a a igualdade, a fraternidade, a revolução.
A Si também, Osvaldo, pela sua sensibilidade e solidariedade.E que neste espaço continue a "cantar Abril"...com as suas extraordinárias selecções musicais que tão bem nos agradam.
Abraço Amigo
Ana Brito
Caro Osvaldo
Acredita que revi vezes sem conta o video deste grande espectaculo, mas nunca como tu, me fixei naquela frase do poema, como tu tão bem fizeste.
Tambem me recordaste 2 acontecimentos, onde, num estavas de certeza e no noutro presumo que tambem. Refiro-me àquela noite acidentada em que o Zeca, O Adriano, o J.J. Letria e o Rui Pato foram empedidos de cantar e tocar, no Operário e acabámos cerca de 20 pessoas, escondidas no mostruário do J.Ferreira Custódio. O outro foi naquela festa do Avante. Nas 2 o Zeca por razões de saude não pôde cantar (embora na primeira ainda cantou 2 ou 3) mas na ultima não cantou mesmo. As "maleitas" seriam diferentes, mas são 2 acontecimentos que me marcaram profundamente e que agora me obrigaste a recordar.
não termino com o habitual "abraço" porque espero logo à noite dar-te um a sério (a não ser que nos roubem a tua presença)
Caro Folha Seca,
Claro que estive nos acontecimentos que relatas e que são memórias preciosas.
Pois,logo terei de estar em Lisboa numa Festa do 25 de Abtril, já que, como de costume, terei também de estar amanhã na Sessão do 25 de Abril da Assembleia,
Abraço,
Cara Ana Brito,
Obrigado pelos incentivos e pelas S/ calorosas palavras.
Bom 25 de Abril! Viva a Liberdade.
Abraço Amigo,
OC
Pronto, lá terei que te mandar o abraço, via internet.
Eu compreendo perfeitamente que as responsabilidades que o eleitorado te impõe, não te permitam estar naquela que é a tua terra de adopção, mas que te acolheu como um dos seus filhos ilustres.
Pode ser importante estares em Lisboa a comemorar o 25 de Abril, mas muitos como eu sentem a tua falta.
Mas paciência!
Um aparte: ainda me lembro quando tinhamos que estar cedo em Lisboa, ainda sem auto-estradas e naquela peugeot 304, (que só pegava de empurrão) conseguiamos chegar sempre a tempo.
Pronto, aqui vai o abraço.
Caro Folha Seca,
Recebo o teu abraço via internet sinto-o como se estivesse na Praça Stephens ao teu lado e dos amigos...Claro que aos vinte anos faziamos coisas que hoje não são tão recomendáveis...
É a vida.
Viva o 25 de Abril!Viva a Liberdade!
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