Barack Obama não estava na Convenção Nacional Democrata na terça-feira à noite – a sua chegada a Charlotte, Carolina do Norte, onde vai aceitar a renomeação para concorrer de novo à Casa Branca, está prevista para quarta-feira à noite – mas não importa. Havia alguém mais popular na sala: a mulher, Michelle Obama.Há quatro anos, ele era o mais popular dos dois. Em 2012, é ao contrário.Há quatro anos, ela chegou a ser um risco para a campanha de Barack Obama (o seu patriotismo foi posto em causa quando disse, num comício do marido, que era a primeira vez que sentia orgulho no país). Em 2012, a acreditar no que os jornais americanos escreveram, Barack Obama bem precisa da popularidade que Michelle acumulou ao longo de quase quatro anos na Casa Branca.
O papel de Michelle Obama na Convenção Democrata não foi muito diferente do de Ann Romney, a mulher do candidato presidencial republicano, na Convenção Republicana, exactamente uma semana antes: defender o marido e “humanizá-lo”. Se Mitt Romney tem fama de ser robótico e remoto, o sangue-frio de Barack Obama faz por vezes os americanos duvidarem se o presidente sabe o que é ser como eles.“Barack sabe o que significa uma família ter dificuldades”, disse Michelle Obama. A primeira-dama americana notou que tanto ela como o marido cresceram em famílias “que não tinham muito dinheiro”. Ela lembrou que o presidente foi criado por “uma mãe solteira que tinha dificuldades em pagar as contas e por avós que tiveram de intervir quando ela precisou de ajuda”. Ela garantiu que a Casa Branca não mudou Barack Obama: ele continua a ter os mesmos valores de classe média com que cresceu.(LER MAIS AQUI)
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