Ou o governo recua nas alterações à Taxa Social Única ou acaba por cair. É esta a convicção de Pacheco Pereira, acreditando que a coligação com o CDS está «moribunda», mas vai continuar.
Com o futuro debaixo dos olhos, Pacheco Pereira a convite da Fundação Francisco Manuel dos Santos teorizou sobre o tema «o futuro é uma fatalidade».Em entrevista à TSF, Pacheco Pereira não antecipa um futuro brilhante para o Executivo.Isto porque o passado mostra que os Governos conseguem sobreviver mais algum tempo para lá de uma rutura com a sociedade (o Governo de Sócrates é prova disso), mas Passos Coelho criou condições para uma união transversal nas ruas, contra o Governo.A gota de água foi a descida da Taxa Social Única e, sobre esta matéria, Pacheco Pereira considera que Passos Coelho não tem grandes alternativas.Com o orçamento à porta e o fantasma do chumbo do Tribunal Constitucional, Pacheco Pereira entende que Passos Coelho tem de agir sem demora.O antigo deputado social-democrata considera que já toda a gente percebeu que há crise institucional no Governo (entre PSD e CDS), mas não acredita que conduza a uma imediata queda da coligação.Pacheco Pereira está convencido de que uma remodelação garantiria a sobrevivência do Governo e dá alguns recado a Passos, a pensar na mudança.Passos Coelho não deve ter medo de ficar com imagem fragilizada por uma remodelação, acrescenta Pacheco Pereira.Quanto à atuação do Presidente da República, em todo este processo, Pacheco Pereira não se alonga nos comentários, mas sempre vai defendendo a discrição de Cavaco Silva.
Hoje,TSF
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