segunda-feira, 15 de março de 2010

França: Vitória socialista nas regionais, abstenção recorde

"O Partido Socialista (PS) venceu, a nível nacional, as eleições regionais francesas disputadas hoje e que registaram uma abstenção recorde, segundo as sondagens divulgadas no encerramento do escrutínio.
Os socialistas atingem quase 30 por cento dos votos a nível nacional, cerca de três pontos acima da União para um Movimento Popular (UMP, direita).
A Europa Ecologia afirma-se como a terceira força política a nível nacional, com cerca de 14 por cento de votos, bastante à frente da Frente Nacional (FN, extrema direita), com 5 por cento.
"

Diário Digital / Lusa (Domingo, 14 de Março)

10 comentários:

MFerrer disse...

Cheira a Primavera, não é?

Carta a Garcia disse...

Meu Caro,

Pelo menos parece que o desaforado Inverno já lá vai...Espere que já lhe respondo...
OC

Klatuu o embuçado disse...

Quando só menos de metade dos eleitorados europeus votarem... depois veremos a «Primavera»...

Ou aparecem novas ideologia, ou...

Carta a Garcia disse...

Caro Klatuu o embuçado,

Temos de tudo fazer para que os cidadãos europeus pratiquem mais e melhor a cidadania e a democracia...
Não podemos desanimar...Não seja pessimista e ajude a construir uma Europa mais jovem e mais participativa.
Cumprimentos.

Klatuu o embuçado disse...

Haverá sempre partidos ideológicos de referência - mas o panorama político está em mudança... Cabe às gerações que ajudaram a erguer o actual regime entendê-lo.

O futuro da política vai ser a confiança em cidadãos de mérito e honestidade - os partidos têm promovido demasiados corruptos, e isso tem um preço eleitoral e político.

Além disso, num contexto pós-moderno de «morte das ideologias», a renovação passa por uma mudança para os cidadãos a título individual, até que novas ideologias se ergam.

Isto está a começar a acontecer. Sinal dos tempos...

Abraço.

Carta a Garcia disse...

Caro Klatuu o embuçado.Pois, os partidos são o esteio e a razão de ser da democracia.A história não vai acabar!
A corrupção já existia em Portugal, e muito vigorosa, no tempo da ditadura.Foi a democracia e as liberdades, designadamente de informação que permitiram a sua ampla divulgação e repressão.
Por último, respeito as suas concepções liberais mas acho que o individualismo grosseiro é que está condenado,não as indispensáveis referências ideológicas e suas consequências.
Cumprimentos.

Klatuu o embuçado disse...

Não é liberalismo nem individualismo, longe disso - é algo inteiramente novo, que o MIL há-de trazer a Portugal, como tanta coisa inovadora nos trouxe a Renascença Portuguesa...

As ideologias estão em estado de putrefacção... embora a alquimia nos explique que a putrefactio é uma fase determinante da renovação...

Abraço.

folha seca disse...

Caro Osvaldo

Para além da vitória do PS francês realças no teu post a abstenção recorde verificada.
Parece haver um certo paralelismo com a nossa situação, ou seja o PS ganha e a abstenção sobe.
Talves que, quem ande cá por fora entenda melhor as razões porque este fenómeno se verifica. Por razões mais que evidentes a "classe política" está cada vez mais despretigiada e claro que isto ultrapassa as barreiras ideológicas, atente-se no congresso de Mafra e a "montanha pariu uma rolha" isto foi o que ficou para a opinião publica. Não é assim que se mobiliza o eleitorado. Mas quando falo no "desprestigio da classe política" não me fico por aqui. Aí por onde andas também há muito a fazer para
separar o "trigo do joio" espero que a parte sã dê a volta por cima, para que não vejamos cada vez mais, opiniões como a do Klatuu, que evidentemente respeito, mas naturalmente não concordando, embora me parece ser um opinião em crescendo.
Abraço

Carta a Garcia disse...

Caro Klatuu o embuçado,

Se não é liberalismo ao modo europeu, entenda-se, ou individualismo, pois olhe que parece! Fico aguardando essas teses sobre o MIL que acho que pouca gente conhece, mas receio que estejamos, uma vez mais, perante um grupúsculo radical, à direita? Quanto ao Nobre, repito, não me pronuncio, como até hoje não me pronunciei sobre candidatos presidenciais.
Cumprimentos.

Carta a Garcia disse...

Caro Folha Seca,
Compreendo bem as tuas razões e preocupações, que também partilho. Mas como diz um Amigo nosso, o Carreira,Portugal sofre ainda dos reflexos de uma cultura anti-parlamentar e anti-democrática que foi inculcada nos 48 anos de fascismo. Demora gerações a criar uma cultura de cidadania e de participação democrática...Mas,se todos persistirmos, discutindo democraticamente com os que perfilham ideários contrários, creio que podemos contribuir para que as novas gerações participem mais do que até aqui tem sucedido.
Abraço,
OC