O presidente do PSD afirmou hoje que o seu partido vai cooperar com o Governo, assegurando "um quadro de estabilidade" para o cumprimento dos compromissos de redução do défice e da dívida assumidos por Portugal.
Pedro Passos Coelho falava aos jornalistas no final de um encontro com o primeiro ministro, José Sócrates, em São Bento, que se destinou a discutir medidas para reduzir o défice orçamental e responder à classificação da dívida portuguesa pelas agências financeiras e à subida dos juros das obrigações portuguesas.
"Quaisquer que sejam as diferenças políticas - e elas existem, como é patente - entre PSD e PS, essas diferenças não nos impedirão de oferecer a Portugal um quadro de estabilidade para os nossos compromissos internacionais no que respeita à matéria de estabilização financeira. Esta é a principal mensagem que gostaria de deixar aqui hoje", declarou.
"Não se conte com falta de condições em Portugal para que estes objetivos orçamentais venham a ser atingidos. Faremos o que estiver ao nosso alcance e o que se revelar necessário para que o país, de acordo com as medidas que o Governo entende serem mais prioritárias, possa ver cumpridos os seus objetivos internacionais", prometeu.
Antes, o presidente do PSD referiu que o primeiro ministro lhe transmitiu "a intenção do Governo em antecipar várias das medidas que tinha previsto no Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) que estavam inicialmente previstas apenas para 2011 mas cuja aplicação, nesta altura em particular, no entender do Governo, deve ser antecipada para 2010".
"E eu transmiti ao senhor primeiro ministro a disponibilidade do PSD para, neste momento em que precisamos de dar uma resposta pronta de confiança e de tranquilidade aos mercados, não deixar nenhuma dúvida da nossa disponibilidade para que essas medidas possam entrar em vigor mais rapidamente", acrescentou.
Passos Coelho reiterou que o PSD se manifestou disponível "para acompanhar de muito perto toda esta situação nas próximas semanas e cooperar com o Governo" para que sejam adotadas "todas as medidas que se revelem necessárias para inverter a atual situação de desconfiança que se gerou, quer sobre a dívida soberana portuguesa, quer sobre o euro".
Segundo Passos Coelho, o primeiro ministro manifestou "abertura também para considerar medidas de reforço do PEC que se venham a revelar necessárias" para que em 2013 Portugal tenha,"de facto, um défice inferior a três por cento.
Não houve direito a perguntas por parte da comunicação social no final do encontro.
Na sua declaração de cerca de quatro minutos, o presidente do PSD referiu quatro vezes a palavra "disponibilidade", afirmando aos mercados internacionais e a todos os portugueses que os sociais democratas vão "colocar o interesse do país acima de tudo".
O presidente do PSD fez questão de assinalar "o espírito de grande cordialidade e de cooperação que o primeiro ministro demonstrou nesta reunião".
Pedro Passos Coelho falava aos jornalistas no final de um encontro com o primeiro ministro, José Sócrates, em São Bento, que se destinou a discutir medidas para reduzir o défice orçamental e responder à classificação da dívida portuguesa pelas agências financeiras e à subida dos juros das obrigações portuguesas.
"Quaisquer que sejam as diferenças políticas - e elas existem, como é patente - entre PSD e PS, essas diferenças não nos impedirão de oferecer a Portugal um quadro de estabilidade para os nossos compromissos internacionais no que respeita à matéria de estabilização financeira. Esta é a principal mensagem que gostaria de deixar aqui hoje", declarou.
"Não se conte com falta de condições em Portugal para que estes objetivos orçamentais venham a ser atingidos. Faremos o que estiver ao nosso alcance e o que se revelar necessário para que o país, de acordo com as medidas que o Governo entende serem mais prioritárias, possa ver cumpridos os seus objetivos internacionais", prometeu.
Antes, o presidente do PSD referiu que o primeiro ministro lhe transmitiu "a intenção do Governo em antecipar várias das medidas que tinha previsto no Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) que estavam inicialmente previstas apenas para 2011 mas cuja aplicação, nesta altura em particular, no entender do Governo, deve ser antecipada para 2010".
"E eu transmiti ao senhor primeiro ministro a disponibilidade do PSD para, neste momento em que precisamos de dar uma resposta pronta de confiança e de tranquilidade aos mercados, não deixar nenhuma dúvida da nossa disponibilidade para que essas medidas possam entrar em vigor mais rapidamente", acrescentou.
Passos Coelho reiterou que o PSD se manifestou disponível "para acompanhar de muito perto toda esta situação nas próximas semanas e cooperar com o Governo" para que sejam adotadas "todas as medidas que se revelem necessárias para inverter a atual situação de desconfiança que se gerou, quer sobre a dívida soberana portuguesa, quer sobre o euro".
Segundo Passos Coelho, o primeiro ministro manifestou "abertura também para considerar medidas de reforço do PEC que se venham a revelar necessárias" para que em 2013 Portugal tenha,"de facto, um défice inferior a três por cento.
Não houve direito a perguntas por parte da comunicação social no final do encontro.
Na sua declaração de cerca de quatro minutos, o presidente do PSD referiu quatro vezes a palavra "disponibilidade", afirmando aos mercados internacionais e a todos os portugueses que os sociais democratas vão "colocar o interesse do país acima de tudo".
O presidente do PSD fez questão de assinalar "o espírito de grande cordialidade e de cooperação que o primeiro ministro demonstrou nesta reunião".
IEL/Lusa
*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***
4 comentários:
Talvez por esta via se recuperem dois problemas: O PSD começa a dar sinais de vida ao cabo de longos anos de coma profundo!
O PS comece a preocupar-se com os verdadeirois problemas do País e não se deixe ultrapassar pela direita trauliteira, em detalhes que só atrapalham a governação!
Caro MFerrer,
As S/ palavras são sempre oportunas.Creio que é essa conjugação de factores que é bem necessária ao país. E, claro, subscrevo ambos nos termos em que os fixou.
O spin noticioso não dá descanso a ninguém...No entanto é preciso calma e cabeça fria:
Que grande diferença de posição política do PSD.
Pode dizer-se que só agora é que reconheceram os resultados eleitorais das legislativas!
Recordo as fitas que fizeram, os escândalos que protagonizaram, quando o PS em minoria, mas vencedor das eleições, lhes propôs conversações sobre quais os contributos que desejavam dar à governabilidade...
Bom, antes tarde do que nunca!
Só não sei é a quem se deve mandar a conta pelo atraso!
Abraço!
Caro MFerrer,
Claro que foi uma surpresa para muitos observadores bem avisados...mas antes, assim, o PSD tinha de romper com a fase da "asfixia democrática" e como V/ diz, perceber que em Setembro passado continuou a perder eleições... e já agora, as sondagens também só valem como promessas!
Abraço.
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