sábado, 10 de abril de 2010

Todos os jornalistas dizem que o Congresso do PSD está morno,ou nem tanto, o Frasquilho quer baixar salários e pensões da função pública


Agora começa a perceber-se melhor a razão por que os apoiantes de Passos Coelho e Paulo Rangel não queriam que o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) fosse aprovado no Parlamento.
Afinal, queriam que fosse ainda mais duro e gravoso para os pensionistas e funcionários públicos. Até agora esconderam-no, mas hoje não resistiram... e trataram de encomendar a peça ao actual e futuro membro da direcção parlamentar, Miguel Frasquilho.
OC

4 comentários:

folha seca disse...

Caro Osvaldo

Prevê-se um sério combate ideológico nos próximos tempos, que não pode ficar só nas fronteiras partidárias. Este teu post de hoje (e alguns anteriores) mostra a percepção que tens disso.
Como bem sabes a memória dos povos é curta e aquilo que está presente são os aspectos menos conseguidos da acção governativa dos ultimos tempos, o que proporciona um terreno fertil para toda a demagogia de direita que vem por aí.
Creio que o combate vai ser duro e o ponto de partida é francamente desfavorável ao PS.
Não tenho dúvidas em entender de que lado está a razão. Tenho sim dúvidas ( e como sabes não é de agora) é nos protagonistas que vão encabeçar este combate que é crucial vencer.
Abraço

Carta a Garcia disse...

Caro Folha Seca,

Sim o debate vai entrar noutro plano e noutro patamar...Nem sequer ponho de parte que o novo lider do PSD entre "em estado de graça" e faça o PSD subir em sondagens...mas,como se retira das declarações do Frasquilho, nas actuais condições económicas e financeiras nacionais e internacionais, o PSD quer entrar mais fundo nos direitos dos mais desfavorecidos.
E têm de confessar que não conseguem fazer melhor que o PS...Apesar do desgaste que conseguiram provocar no 1ºministro.
Tudo o mais,digo-o assim, ainda vai correr muita água por baixo das pontes.
Abraço,
OC

F. Pedro disse...

Acerca desta nova face do PSD, desde há tempo que penso que ainda agora a procissão nem saiu da igreja!
No seu discurso de ontem (sexta-feira), Passos Coelho não conseguiu evitar (ou não quis...) que o discurso lhe resvalasse para um indisfarçável populismo!
A ver vamos...

Carta a Garcia disse...

Caro F.Pedro,

De acordo consigo, a ideia, entre outras, do Conselho Superior da República revela, até pela indefinição e pouca clareza, que Passos Coelho optou por uma medida populista...e agora anda a tactear...Desconhece a Constituição, as questões da Regulação, da Concorrência e do Código Comercial.
Volte sempre,
Abraço