
Os líderes sindicais da CGTP e da UGT distanciaram-se hoje dos confrontos que houve junto à Assembleia da República, em Lisboa, entre manifestantes e polícia, garantindo que greve geral decorreu com “civismo”.
Esta tarde, alguns manifestantes tentaram, durante o protesto que decorreu em frente à Assembleia da República subir as escadarias do edifício, o que motivou intervenção policial, o que resultou em sete detidos e um agente ferido.
Questionado durante a conferência de imprensa de balanço do dia de greve geral sobre os confrontos registados no local onde terminou a marcha desta tarde da CGTP, Carvalho da Silva afirmou que a estrutura que dirige “não teve nada a ver com isso” e garantiu que “estas situações não favorecem os trabalhadores”.
Também João Proença referiu que a “greve geral foi um exemplo de civismo e responsabilidade”, acrescentando que “há grupos que se aproveitam [destes dias] para tentar aparecer e provocar situações de conflitualidade”.
O líder da UGT reiterou também que estes incidentes “não tiveram nada a ver com as organizações sindicais”.
Ainda assim, o secretário-geral da CGTP, Carvalho da Silva, avisou que o Governo deve ter “consciência de que mais intolerância e injustiça sobre a sociedade pode criar radicalismos que servem a objetivos antidemocráticos”.
IM/Lusa
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