Lisboa, 26 fev (Lusa)
O secretário-geral do PS, José Sócrates, afirmou hoje que qualquer crise política “deitaria por terra” o esforço dos portugueses para defender a economia e acusou a direita de querer impor uma “agenda ideológica contra o Estado”.
Na apresentação da moção de estratégia ao congresso socialista, José Sócrates centrou parte da intervenção na ideia de “estabilidade”, um dos temas centrais do texto que leva à reunião magna do partido.
Sublinhando que Portugal “só terá sucesso se tiver estabilidade política”, José Sócrates voltou a deixar críticas à oposição, insistindo na tese de que “qualquer crise política prejudicaria a economia e o país”.
“As crises políticas e a instabilidade política deitarão por terra aquilo que é o esforço dos portugueses, é por isso que a estabilidade é fundamental para enfrentar os desafios e as dificuldades, é fundamental para respeitar aquilo que foi a vontade dos portugueses”, declarou.
Ao longo de mais de 45 minutos, o secretário-geral socialista e primeiro-ministro aproveitou também para voltar a recusar qualquer intervenção nas funções do Estado, atacando a direita que “quer impor uma agenda ideológica” contra o próprio Estado.
“A agenda política da direita é aproveitar esta crise para impor uma agenda ideológica contra o Estado, contra todos os serviços públicos e uma batalha pela privatização de tudo”, acusou, recordando que a origem da atual crise nada teve que ver com excesso de Estado.
Pelo contrário, sublinhou, “teve a ver com a falta de Estado na regulação dos mercados financeiros internacionais”.
Prometendo que o PS estará mobilizado contra a privatização do Estado, José Sócrates reiterou que a direita apenas tem na cabeça “o enfraquecimento do Estado, o combate ao Estado e a promoção da privatização, a privatização em particular dos serviços públicos essenciais”, nomeadamente a Educação e a Saúde.
José Sócrates lembrou algumas das marcas da governação socialista, fazendo alusão à aprovação da despenalização do aborto, do casamento homossexual ou à nova lei do divórcio.
Como marca dos últimos seis anos, o primeiro-ministro apontou ainda a aposta feita na Educação, Ciência e Tecnologia.
“No passado houve algumas governações que ficaram marcadas pelo investimento em estradas ou investimento em betão, esta governação ficará marcada pelo investimento em educação, em ciência, em tecnologia”, frisou.
As eleições diretas para a liderança do PS decorrem a 25 e 26 de março, realizando-se a 8, 9 e 10 de abril, no Porto, o congresso dos socialistas.
Além de José Sócrates, apresentaram candidaturas à liderança do PS o líder do PS-Madeira, Jacinto Serrão, Fonseca Ferreira e António Brotas.
VAM/Lusa
O secretário-geral do PS, José Sócrates, afirmou hoje que qualquer crise política “deitaria por terra” o esforço dos portugueses para defender a economia e acusou a direita de querer impor uma “agenda ideológica contra o Estado”.
Na apresentação da moção de estratégia ao congresso socialista, José Sócrates centrou parte da intervenção na ideia de “estabilidade”, um dos temas centrais do texto que leva à reunião magna do partido.
Sublinhando que Portugal “só terá sucesso se tiver estabilidade política”, José Sócrates voltou a deixar críticas à oposição, insistindo na tese de que “qualquer crise política prejudicaria a economia e o país”.
“As crises políticas e a instabilidade política deitarão por terra aquilo que é o esforço dos portugueses, é por isso que a estabilidade é fundamental para enfrentar os desafios e as dificuldades, é fundamental para respeitar aquilo que foi a vontade dos portugueses”, declarou.
Ao longo de mais de 45 minutos, o secretário-geral socialista e primeiro-ministro aproveitou também para voltar a recusar qualquer intervenção nas funções do Estado, atacando a direita que “quer impor uma agenda ideológica” contra o próprio Estado.
“A agenda política da direita é aproveitar esta crise para impor uma agenda ideológica contra o Estado, contra todos os serviços públicos e uma batalha pela privatização de tudo”, acusou, recordando que a origem da atual crise nada teve que ver com excesso de Estado.
Pelo contrário, sublinhou, “teve a ver com a falta de Estado na regulação dos mercados financeiros internacionais”.
Prometendo que o PS estará mobilizado contra a privatização do Estado, José Sócrates reiterou que a direita apenas tem na cabeça “o enfraquecimento do Estado, o combate ao Estado e a promoção da privatização, a privatização em particular dos serviços públicos essenciais”, nomeadamente a Educação e a Saúde.
José Sócrates lembrou algumas das marcas da governação socialista, fazendo alusão à aprovação da despenalização do aborto, do casamento homossexual ou à nova lei do divórcio.
Como marca dos últimos seis anos, o primeiro-ministro apontou ainda a aposta feita na Educação, Ciência e Tecnologia.
“No passado houve algumas governações que ficaram marcadas pelo investimento em estradas ou investimento em betão, esta governação ficará marcada pelo investimento em educação, em ciência, em tecnologia”, frisou.
As eleições diretas para a liderança do PS decorrem a 25 e 26 de março, realizando-se a 8, 9 e 10 de abril, no Porto, o congresso dos socialistas.
Além de José Sócrates, apresentaram candidaturas à liderança do PS o líder do PS-Madeira, Jacinto Serrão, Fonseca Ferreira e António Brotas.
VAM/Lusa
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