Por:Ionline- Agência Lusa, publicado em 7 Nov 2011 - 17:40
O ministro alemão das Finanças, Wolfgang Schauble, sugeriu hoje aos principais partidos políticos gregos que adotem uma solução semelhante a Portugal, com um acordo entre os principais partidos sobre o programa de reformas estruturais, antes das próximas eleições.
“Na situação atual, será muito importante que não só o governo, como também a oposição, garanta de maneira vinculativa que apoiam o acordado” para a Grécia receber o resgate europeu, disse Schauble, em declarações aos jornalistas, à chegada a reunião dos ministros das Finanças dos 17 países da zona euro.
“Isso foi exatamente o que se passou em Portugal e na Irlanda [onde] ambos os partidos se comprometeram, antes das eleições, a garantir que as obrigações europeias não dependeriam do resultado eleitoral”, sublinhou o ministro.
Wolfgang Schauble defendeu que o acordo entre o novo governo grego deve estar fechado antes que a União Europeia decida sobre o descongelamento da sexta prestação, no valor de oito mil milhões de euros, da ajuda de resgate à Grécia, que Bruxelas suspendeu até que a situação política no país fique mais clara e até que haja um apoio inequívoco ao programa de ajustamento económico.
O ministro alemão frisou que o pagamento dos oito mil milhões de euros “não é tão urgente como antes se pensava” uma vez que, segundo as autoridades gregas, o país tem financiamento até dezembro.
Os líderes dos dois principais partidos da Grécia alcançaram no domingo um acordo político para a formação de um governo de coligação, com um novo primeiro-ministro a substituir George Papandreou.
O acordo foi obtido na sequência de um encontro entre George Papandreou, ainda chefe do governo e líder do Partido Socialista Pan-Helénico (PASOK), e Antonis Samaras, que chefia a Nova Democracia (ND, conservador e principal força da oposição).
O Governo de transição deverá dirigir o país até às eleições gerais antecipadas, previstas para 19 de fevereiro de 2012.
O ministro alemão das Finanças, Wolfgang Schauble, sugeriu hoje aos principais partidos políticos gregos que adotem uma solução semelhante a Portugal, com um acordo entre os principais partidos sobre o programa de reformas estruturais, antes das próximas eleições.
“Na situação atual, será muito importante que não só o governo, como também a oposição, garanta de maneira vinculativa que apoiam o acordado” para a Grécia receber o resgate europeu, disse Schauble, em declarações aos jornalistas, à chegada a reunião dos ministros das Finanças dos 17 países da zona euro.
“Isso foi exatamente o que se passou em Portugal e na Irlanda [onde] ambos os partidos se comprometeram, antes das eleições, a garantir que as obrigações europeias não dependeriam do resultado eleitoral”, sublinhou o ministro.
Wolfgang Schauble defendeu que o acordo entre o novo governo grego deve estar fechado antes que a União Europeia decida sobre o descongelamento da sexta prestação, no valor de oito mil milhões de euros, da ajuda de resgate à Grécia, que Bruxelas suspendeu até que a situação política no país fique mais clara e até que haja um apoio inequívoco ao programa de ajustamento económico.
O ministro alemão frisou que o pagamento dos oito mil milhões de euros “não é tão urgente como antes se pensava” uma vez que, segundo as autoridades gregas, o país tem financiamento até dezembro.
Os líderes dos dois principais partidos da Grécia alcançaram no domingo um acordo político para a formação de um governo de coligação, com um novo primeiro-ministro a substituir George Papandreou.
O acordo foi obtido na sequência de um encontro entre George Papandreou, ainda chefe do governo e líder do Partido Socialista Pan-Helénico (PASOK), e Antonis Samaras, que chefia a Nova Democracia (ND, conservador e principal força da oposição).
O Governo de transição deverá dirigir o país até às eleições gerais antecipadas, previstas para 19 de fevereiro de 2012.
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