O presidente da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), Carlos Magno, afirma que a nova equipa pretende "inspirar confiança" em todos os parceiros, acrescentando que o regulador quer fazer da língua portuguesa um tema obrigatório do seu trabalho.
"Tomamos posse num ambiente de crise, quando muita gente questiona a existência do próprio órgão regulador", disse hoje o presidente da ERC. No entanto, "não ignoramos a polémica, mas prometemos responder com a prática da nossa atuação, nunca recusando a polémica, mas evitando a querela", sublinhou Carlos Magno, que considerou haver um "excesso de conflitualidade artificial" em Portugal.
No discurso, Carlos Magno usou o exemplo do uso excessivo do verbo "arrasar" nos títulos dos noticiários para anunciar que a ERC vai dar destaque à língua portuguesa.
"Queremos contribuir com uma nova linguagem no discurso público, trazer palavras novas e esquecidas, mas fundamentais", disse o antigo comentador.
"O objetivo é fazer da língua portuguesa um tema obrigatório do nosso trabalho enquanto regulador", sublinhou, citando um estudo do ISCTE que aponta que esta tem um peso de 17,5 por cento do produto interno bruto (PIB).
Durante o discurso, Carlos Magno fez uma homenagem aos jornalistas Vítor Cunha Rego, Leonardo Ferraz de Carvalho e Mário Bettencourt Resendes.
Os cinco membros da ERC - Carlos Magno (presidente), Alberto Arons de Carvalho (vice-presidente), Rui Gomes, Raquel Alexandra, Luísa Roseira - tomaram hoje posse.
Na cerimónia estiveram presentes vários representantes de órgãos de comunicação social, entre os quais o presidente do grupo Impresa, Francisco Pinto Balsemão, o presidente da RTP, Guilherme Costa, e o diretor de informação da TVI, José Alberto Carvalho.
No final do evento, questionado pelos jornalistas sobre a privatização da RTP, Carlos Magno disse que a ERC só fala do que conhece e que neste momento a equipa ainda está "a tomar contacto com os dossiês".
Lembrou que a privatização de um dos canais da RTP é um tema "polémico" e que "merece reflexão" e sublinhou a aposta que a entidade reguladora vai fazer na língua portuguesa.
Na opinião de Carlos Magno, a importância da língua portuguesa é grande, razão pela qual considera que o dia 10 de Junho poderia passar a chamar-se o dia da Língua Portuguesa, em vez do Dia de Camões e das Comunidades.
ALU/APL/Lusa
"Tomamos posse num ambiente de crise, quando muita gente questiona a existência do próprio órgão regulador", disse hoje o presidente da ERC. No entanto, "não ignoramos a polémica, mas prometemos responder com a prática da nossa atuação, nunca recusando a polémica, mas evitando a querela", sublinhou Carlos Magno, que considerou haver um "excesso de conflitualidade artificial" em Portugal.
No discurso, Carlos Magno usou o exemplo do uso excessivo do verbo "arrasar" nos títulos dos noticiários para anunciar que a ERC vai dar destaque à língua portuguesa.
"Queremos contribuir com uma nova linguagem no discurso público, trazer palavras novas e esquecidas, mas fundamentais", disse o antigo comentador.
"O objetivo é fazer da língua portuguesa um tema obrigatório do nosso trabalho enquanto regulador", sublinhou, citando um estudo do ISCTE que aponta que esta tem um peso de 17,5 por cento do produto interno bruto (PIB).
Durante o discurso, Carlos Magno fez uma homenagem aos jornalistas Vítor Cunha Rego, Leonardo Ferraz de Carvalho e Mário Bettencourt Resendes.
Os cinco membros da ERC - Carlos Magno (presidente), Alberto Arons de Carvalho (vice-presidente), Rui Gomes, Raquel Alexandra, Luísa Roseira - tomaram hoje posse.
Na cerimónia estiveram presentes vários representantes de órgãos de comunicação social, entre os quais o presidente do grupo Impresa, Francisco Pinto Balsemão, o presidente da RTP, Guilherme Costa, e o diretor de informação da TVI, José Alberto Carvalho.
No final do evento, questionado pelos jornalistas sobre a privatização da RTP, Carlos Magno disse que a ERC só fala do que conhece e que neste momento a equipa ainda está "a tomar contacto com os dossiês".
Lembrou que a privatização de um dos canais da RTP é um tema "polémico" e que "merece reflexão" e sublinhou a aposta que a entidade reguladora vai fazer na língua portuguesa.
Na opinião de Carlos Magno, a importância da língua portuguesa é grande, razão pela qual considera que o dia 10 de Junho poderia passar a chamar-se o dia da Língua Portuguesa, em vez do Dia de Camões e das Comunidades.
ALU/APL/Lusa
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