sexta-feira, 11 de novembro de 2011

OE2012: Treze deputados do PS e cinco do PSD e CDS Madeira anunciaram declarações de voto

Lisboa, 11 nov (Lusa)

Treze deputados socialistas e cinco eleitos pelo PSD e CDS na Madeira anunciaram hoje a apresentação de declarações de voto face à proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2012.

As declarações de voto foram anunciadas logo após a proposta do Governo de Orçamento ter sido aprovada na generalidade com os votos dos PSD e CDS, a abstenção do PS e a rejeição do PCP, Bloco de Esquerda e Partido Ecologista "Os Verdes".

Com as declarações de voto, os 13 deputados do PS pretenderam demarcar-se da abstenção assumida oficialmente pelos socialistas em relação à proposta de Orçamento, matéria que neste partido se encontra sujeita a disciplina interna.

Já os deputados do PSD e do CDS eleitos pela Madeira, quatro sociais-democratas e um democrata-cristão, depois de terem votado a favor do Orçamento, quiseram igualmente sinalizar as suas reservas no que respeita a um conjunto de medidas adotadas pelo Governo em relação à sua região autónoma.

Pelo PS anunciaram, um a um, declarações de voto os deputados Renato Sampaio, Filipe Neto Brandão, André Figueiredo, Isabel Moreira, José Lello, Sérgio Sousa Pinto, Glória Araújo, Fernando Serrasqueiro, Isabel Santos, Ana Paula Vitorino, Idália Serrão, Rui Santos e Paulo Campos.

Sérgio Sousa Pinto comunicou mesmo à presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, que apenas se absteve por disciplina de voto.

Todos estes 13 deputados defenderam nos órgãos de decisão do PS o voto contra a proposta do Governo de Orçamento.

Pela parte do PSD/Madeira, vão apresentar declarações de voto o vice-presidente da Assembleia da República Guilherme Silva, e os deputados Cláudia Aguiar, Correia de Jesus e Hugo Velosa.

No mesmo sentido, o líder do CDS/Madeira José Manuel Rodrigues também anunciou a apresentação de uma declaração de voto.

Os cinco deputados madeirenses do PSD e do CDS fizeram questão de salientar que as suas declarações de voto irão distinguir-se do teor das que forem apresentadas pelos socialistas. Da bancada socialista ouviram-se vozes a reagir: "Obviamente, obviamente".

PMF/Lusa

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