03.11.2011 - Por: Público
"O primeiro-ministro grego está pronto a retirar a sua proposta de referendo sobre a permanência da Grécia na zona euro e a negociar com o líder da oposição, Antonis Samaras. Mas este exige a demissão de Georgios Papandreou e a realização de eleições dentro de seis semanas.
Para o primeiro-ministro, fazer eleições, neste momento, incorreria num “grande risco de falência para o país”, diz o comunicado de Georgios Papandreou, que durante toda a manhã esteve numa reunião extraordinária do Conselho de Ministros e que hoje conversou por telefone com o líder da Nova Democracia, partido da oposição de centro-direita.A Antonis Samaras, Papandreou garantiu que não se demite e ao grupo parlamentar socialista, que suporta a maioria governamental com uma curta margem, advertiu que a realização de eleições antecipadas seria “catastrófica”. “A rejeição [do plano] através do ‘não’ num referendo, a realização de eleições antecipadas ou a ausência de uma maioria a favor do plano significam a saída do euro”, acentuou.Quatro membros do seu Executivo tinham-se rebelado publicamente contra a realização do referendo anunciado por Papandreou, após este ter negociado o último pacote de assistência financeira à Grécia da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional. A demissão de vários deputados do Pasok, o partido do Governo, encurtou a maioria a 152 deputados (num total de 300).“O referendo numa foi um fim em si próprio”, disse o primeiro-ministro, que desde o fim da manhã tinha sido dado como provavelmente demissionário. Papandreou saudou a posição de Antonis Samaras, líder da oposição conservadora (Nova Democracia), que se mostrou disposto a aprovar no Parlamento o novo pacote de apoio da zona euro.O ministro das Finanças, Evangelos Venizelos, de quem se hoje se soube discordar em absoluto da realização do referendo ao plano de combate à crise, estava a pressionar o Governo para que colocar categoricamente de parte a realização do referendo. E defendeu que o último plano de intervenção externa negociado com a zona euro para um perdão de 50% da dívida detida por privados receba aprovação parlamentar com uma maioria de 180 deputados, de forma a que as condições acordadas saiam reforçadas da votação.Amanhã, os deputados votam uma moção de confiança ao Governo que Papandreou considerou “particularmente importante” para garantir que as decisões tomadas pelo Governo “podem continuar”.“Também ele deu um passo atrás” como o primeiro-ministro, explicou um veterano membro do Pasok à Mega TV, citado pelo jornal britânico The Guardian, referindo-se à mudança de posição hoje assumida por Papandreou".
Para o primeiro-ministro, fazer eleições, neste momento, incorreria num “grande risco de falência para o país”, diz o comunicado de Georgios Papandreou, que durante toda a manhã esteve numa reunião extraordinária do Conselho de Ministros e que hoje conversou por telefone com o líder da Nova Democracia, partido da oposição de centro-direita.A Antonis Samaras, Papandreou garantiu que não se demite e ao grupo parlamentar socialista, que suporta a maioria governamental com uma curta margem, advertiu que a realização de eleições antecipadas seria “catastrófica”. “A rejeição [do plano] através do ‘não’ num referendo, a realização de eleições antecipadas ou a ausência de uma maioria a favor do plano significam a saída do euro”, acentuou.Quatro membros do seu Executivo tinham-se rebelado publicamente contra a realização do referendo anunciado por Papandreou, após este ter negociado o último pacote de assistência financeira à Grécia da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional. A demissão de vários deputados do Pasok, o partido do Governo, encurtou a maioria a 152 deputados (num total de 300).“O referendo numa foi um fim em si próprio”, disse o primeiro-ministro, que desde o fim da manhã tinha sido dado como provavelmente demissionário. Papandreou saudou a posição de Antonis Samaras, líder da oposição conservadora (Nova Democracia), que se mostrou disposto a aprovar no Parlamento o novo pacote de apoio da zona euro.O ministro das Finanças, Evangelos Venizelos, de quem se hoje se soube discordar em absoluto da realização do referendo ao plano de combate à crise, estava a pressionar o Governo para que colocar categoricamente de parte a realização do referendo. E defendeu que o último plano de intervenção externa negociado com a zona euro para um perdão de 50% da dívida detida por privados receba aprovação parlamentar com uma maioria de 180 deputados, de forma a que as condições acordadas saiam reforçadas da votação.Amanhã, os deputados votam uma moção de confiança ao Governo que Papandreou considerou “particularmente importante” para garantir que as decisões tomadas pelo Governo “podem continuar”.“Também ele deu um passo atrás” como o primeiro-ministro, explicou um veterano membro do Pasok à Mega TV, citado pelo jornal britânico The Guardian, referindo-se à mudança de posição hoje assumida por Papandreou".
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