As autoridades do Myanmar libertaram hoje vários presos políticos de primeiro plano, uma amnistia que era pedida pelo Ocidente e imediatamente saudada pela oposição. Vários líderes da revolta estudantil de 1988, cuja repressão causou cerca de 3.000 mortos, estão entre os amnistiados.
"Eu sabia que as mudanças chegariam. Sempre disse que seriam dolorosamente lentas, mas algumas são muito rápidas", congratulou-se Aung Naing Oo, especialista do Vahi Development Institute, observando que a amnistia foi "uma obrigação para a normalização das relações com o Ocidente".
Min Ko Naing, que passou a maior parte do seu tempo na prisão desde 1988 e que cumpria uma pena de 65 anos de prisão pelo papel no movimento de revolta dos monges de 2007, saiu hoje de manhã, disse a irmã.
Htay Kywe, outro líder da "geração 88", condenado à mesma pena, foi igualmente libertado, assim como o célebre monge Gambira, que cumpria uma pena de 63 anos.
Integram a lista ainda Khun Htun Oo, líder da minoria étnica shan, que cumpria 93 anos de prisão, vários jornalistas da Democratic Voice of Burma (grupo de televisão, rádio e "site" de exilados) e o ex-primeiro-ministro Khin Nyunt, de 72 anos, que se encontrava em prisão domiciliária.
O diário oficial em língua inglesa New Light of Myanmar (Birmânia) noticiou que a amnistia envolve no total 651 pessoas e tem como objetivo "a reconciliação (e) a participação no processo político".
A Liga Nacional para a Democracia (LND) da opositora Aung San Suu Kyi considerou a amnistia "um sinal positivo para todos", de acordo com o porta-voz Nyan Win à agência noticiosa francesa AFP.
"O governo deve garantir que não há qualquer obstáculo à participação destes militantes na vida pública e nas eleições que se aproximam", exigiu Elaine Pearson, diretora-adjunta para a Ásia da organização Human Rights Watch.
Min Ko Naing, que passou a maior parte do seu tempo na prisão desde 1988 e que cumpria uma pena de 65 anos de prisão pelo papel no movimento de revolta dos monges de 2007, saiu hoje de manhã, disse a irmã.
Htay Kywe, outro líder da "geração 88", condenado à mesma pena, foi igualmente libertado, assim como o célebre monge Gambira, que cumpria uma pena de 63 anos.
Integram a lista ainda Khun Htun Oo, líder da minoria étnica shan, que cumpria 93 anos de prisão, vários jornalistas da Democratic Voice of Burma (grupo de televisão, rádio e "site" de exilados) e o ex-primeiro-ministro Khin Nyunt, de 72 anos, que se encontrava em prisão domiciliária.
O diário oficial em língua inglesa New Light of Myanmar (Birmânia) noticiou que a amnistia envolve no total 651 pessoas e tem como objetivo "a reconciliação (e) a participação no processo político".
A Liga Nacional para a Democracia (LND) da opositora Aung San Suu Kyi considerou a amnistia "um sinal positivo para todos", de acordo com o porta-voz Nyan Win à agência noticiosa francesa AFP.
"O governo deve garantir que não há qualquer obstáculo à participação destes militantes na vida pública e nas eleições que se aproximam", exigiu Elaine Pearson, diretora-adjunta para a Ásia da organização Human Rights Watch.
Sem comentários:
Enviar um comentário