Exame-Expresso (Lusa)
(Foto ABC)
O presidente francês disse ter esperança de que a decisão da agência de notação financeira "não constitua mais uma dificuldade" para os países da zona euro que iniciaram as reformas necessárias.
O presidente francês, Nicolas Sarkozy, considera que as instituições europeias deverão mobilizar-se para "salvar o euro", depois do corte das notações de risco decididas na sexta-feira pela Standard & Poor's contra nove países europeus, entre os quais a França.
O chefe de Estado francês considerou que ninguém pode saber com certeza quando se sairá da crise económica, mas sustentou que a partir de agora o controlo económico da zona euro "estará assegurado" pelas reuniões regulares que os chefes de Estado e de governo manterão para criar uma verdadeira convergência económica.
"A disciplina orçamental é indispensável, porque quando se partilha uma mesma moeda as decisões de uns repercutem-se nos outros", afirmou Nicolas Sarkozy, acrescentando que os países que não cumpram o objetivo de reduzir o défice abaixo dos três por cento "serão sancionados de forma muito mais automática" a partir de agora.
"Estamos a proceder a uma verdadeira refundação da zona euro, que permitirá tirar todas as conclusões da crise" para que "as mesmas causas não voltem a ter os mesmos efeitos", afirmou o presidente francês.
Em relação à taxa sobre todas as transações financeiras, considerada "absolutamente fundamental para a França", Sarkozy defendeu com contundência que "os países que contribuíram para afundar o mundo na crise têm que contribuir para a recuperação da economia mundial".
16 de janeiro de 2012
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