domingo, 30 de maio de 2010

Cohn-Bendit sobre a "ajuda" económica à Grécia

8 comentários:

Nuno Sotto Mayor Ferrao disse...

Caríssimo Osvaldo Castro,

Subscrevo grande parte do que nos diz este ilustre filósofo francês ao pôr o dedo nas feridas das incapacidades dos organismos Europeus darem respostas eficazes àquilo que eram as suas verdadeiras metas.

Na verdade, em boa parte o problema das finanças Gregas reside nos esquemas especulativos, na hipocrisia das vendas de armamento ( pelo lado pacifista de D.C.B. ) e cuida-se, efectivamente, pouco da Europa Social e da prometida coesão social. Na verdade, face às novas potências emergentes mundiais a Europa mais não tem feito, por critérios egoístas nacionalistas das potências dirigentes ( Alemanha e França), do que fazer fugas para a frente: com políticas consumadas.

Como nos diz este carismático líder espiritual da geração de 68 o Governo Grego está encurralado entre as pressões egoístas das instituições europeias e a crescente tensão social interna. Por este andar, como nos refere o Professor José Medeiros Ferreira, por outras palavras, o Governo Grego vai entrar num beco sem saída...

Saudações cordiais, Nuno Sotto Mayor Ferrão
www.cronicasdoprofessorferrao.blogs.sapo.pt

João Pala disse...

"Quen diz a verdade não merece castigo".

Estas declarações espelhem na perfeição os jogos (sujos) desta política, executora dócil das estratégias dos grandes interesses económicos.

Ana Brito disse...

Caro Osvaldo
Bendit, protagonista da movimentação popular em Maio de 1968 em Paris, ainda hoje defende de forma emblemática o espírito e a matriz que configura o desejo de liberdade, de autonomia e independência, transmitindo com energia e paixão uma ideia de direitos humanos e democracia.
Um Abraço Amigo
Ana Brito

Carta a Garcia disse...

Meus Caros Nuno Sotto Mayor Ferrão,João Pala e Ana Brito,

Desculpem que responda em conjunto,mas não quero deixar passar mais tempo.
Creio que Cohn-Bendit, que é hoje mais ponderado e menos radical do que foi nos anos 60/70, pôs o dedo na ferida nesta sua intervenção forte no Parlamento europeu.Tal como muitos outros políticos reconhece que os dirigentes europeus, designadamente alemães e franceses não foram suficientemente expeditos e rigorosos no apoio efectivo à Grécia.
Todos teremos de escrutinar e estar muito atentos às decisões do Conselho e da Comissão em matéria de respostas às ofensivas especulativas contra o euro, mas também teremos de ser vigilantes com os negócios armamentistas a que Cohn-Bendit aludiu.

Voltem sempre, abraço amigo,
Osvaldo Castro

Anónimo disse...

Caro Osvaldo Castro, espero que me perdoe, mas fiz link deste video. Já tinha falado há dias desta intervenção do Cohn-Bendit, mas ainda não ultrapassei a azelhice para colocar videos no blog.
Obrigado

Carta a Garcia disse...

Caro Carlos Barbosa de Oliveira,

Perdoar, mas porquê? É uma honra que venha aqui buscar o que bem entenda...Além do mais "saquei" o vídeo do Youtube...!
Abraço e sempre ao dispôr,

OC

Ana Paula Fitas disse...

Caro Osvaldo Castro,
Acabei de fazer link deste seu post - excelente, note-se!, como é, aliás, seu apanágio.
Obrigado.
Um grande abraço amigo.

Carta a Garcia disse...

Cara Ana Paula Fitas,

É sempre um gosto verificar que vai acompanhando este blogue e que o vai referenciando...
Muto obrigado,

Abraço,
OC