domingo, 9 de maio de 2010

Antes que acabe o Dia da Europa...e os 65 anos do fim da guerra no Velho Continente

Que Viva a Vida

( a célebre fotografia do amoroso beijo da Vitória entre um marinheiro e uma enfermeira, em Times Square, pela mão do inesquecível fotógrafo Alfred Eisenstaedt)

4 comentários:

Ana Brito disse...

Caro Osvaldo
A finalidade da guerra pode ser a conquista de novos territórios, a recuperação da hegemonia perdida, a propagação da fé ou de uma visão do mundo - ou, muito simplesmente, a defesa contra uma ameaça. Por outro lado, o desenvolvimento da tecnologia militar tem levado a relativizar cada vez mais as diferenças entre a frente de batalha e o território que lhe fica à retaguarda, entre soldado e civil.
O facto de a guerra poder conduzir a uma destruição completa impede que se continue a considerá-la, nos nossos dias, como uma continuação da política por outros meios. De um modo paradoxal, a bomba atómica não pôs termo às guerras, mas fez passar das guerras mundiais a guerras mais localizadas. Parece que a guerra continua a ser um elemento constitutivo da história da humanidade.
A 2ª Guerra Mundial, ainda foi, para simples soldados, a oportunidade de uma espécie de libertação relativamente à sua rotina quotidiana e um estímulo como nunca antes tinham vivido a ultrapassar-se a si mesmo e a viver uma aventura: em livros e filmes que nos fazem lembrar essa grande conflagração encontram-se misturados quadros de horror e a exaltação da aventura.
É certo que a permissão, em tempo de guerra, de satisfazer desejos pulsionais normalmente recalcados é acompanhada de uma obediência estrita que pode ir até à sujeição incondicional.
O facto de o soldado se sentir como uma peça de jogo num tabuleiro não só apaga todo o sentimento de culpabilidade individual como liberta de todas as dúvidas que tornavam difícil a tomada de decisão. O perigo defrontado em comum reforça a camaradagem e esta é vivida quase como o calor suave do ninho familiar.
E o beijo aconteceu...
Abraço Amigo
Ana Brito

zé lérias disse...

Make Love not war!
Infelizmente ainda não chegou o tempo das flores (le temps des lilas".

Carta a Garcia disse...

Cara Ana Brito,

Obrigado pelas S/ palavras e desculpe a resposta tardia.
Abraço, Amigo,

Carta a Garcia disse...

Caro Zé Lérias,

Como sabe o "make love not war" é um pouco mais tardio...é já dos "sixtyes".
Volte sempre,