por:dn.pt- Lusa-Hoje
O Presidente italiano, Giorgio Napolitano, conversou hoje ao telefone com o homólogo dos Estados Unidos, Barack Obama, e recebeu o economista Mário Monti, apontado como o próximo primeiro-ministro de Itália depois do anúncio da demissão de Silvio Berlusconi.
Um comunicado do Quirinal, a sede da Presidência italiana, diz que Barack Obama quis ser posto ao corrente da situação, face à tensão gerada nos mercados internacionais pela situação financeira em Itália, que levou Berlusconi a anunciar que se demitirá depois da aprovação de um pacote de ajustamento orçamental, prevista para sábado.
O comunicado adianta que Napolitano manteve um encontro com Mário Monti, que é avançado como o favorito para chefiar um governo que responda às exigências internacionais de "clarificação" da situação política italiana.
Monti, ex-comissário europeu durante 10 anos (1994-2004), é apontado pela imprensa italiana como o futuro chefe do governo de transição e poderá receber um mandato para a formação do novo Executivo a partir do fim-de-semana.
Silvio Berlusconi deu-lhe o seu apoio implicitamente numa mensagem em que lhe deseja "um trabalho frutífero no interesse do país".
O aumento da desconfiança dos investidores devido à situação orçamental da Itália está a levar a um aumento do custo de financiamento da terceira maior economia europeia.
A Itália está a ser pressionada pelos mercados financeiros, tendo colocado hoje cinco mil milhões de euros em títulos do Tesouro a um ano, à taxa de juro de 6,087 por cento, o nível mais elevado desde Janeiro de 1997, segundo a agência Bloomberg.
O Presidente italiano, Giorgio Napolitano, conversou hoje ao telefone com o homólogo dos Estados Unidos, Barack Obama, e recebeu o economista Mário Monti, apontado como o próximo primeiro-ministro de Itália depois do anúncio da demissão de Silvio Berlusconi.
Um comunicado do Quirinal, a sede da Presidência italiana, diz que Barack Obama quis ser posto ao corrente da situação, face à tensão gerada nos mercados internacionais pela situação financeira em Itália, que levou Berlusconi a anunciar que se demitirá depois da aprovação de um pacote de ajustamento orçamental, prevista para sábado.
O comunicado adianta que Napolitano manteve um encontro com Mário Monti, que é avançado como o favorito para chefiar um governo que responda às exigências internacionais de "clarificação" da situação política italiana.
Monti, ex-comissário europeu durante 10 anos (1994-2004), é apontado pela imprensa italiana como o futuro chefe do governo de transição e poderá receber um mandato para a formação do novo Executivo a partir do fim-de-semana.
Silvio Berlusconi deu-lhe o seu apoio implicitamente numa mensagem em que lhe deseja "um trabalho frutífero no interesse do país".
O aumento da desconfiança dos investidores devido à situação orçamental da Itália está a levar a um aumento do custo de financiamento da terceira maior economia europeia.
A Itália está a ser pressionada pelos mercados financeiros, tendo colocado hoje cinco mil milhões de euros em títulos do Tesouro a um ano, à taxa de juro de 6,087 por cento, o nível mais elevado desde Janeiro de 1997, segundo a agência Bloomberg.
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