O ministro das Finanças, Vítor Gaspar, advertiu hoje que o ajustamento a realizar em Portugal terá de ser feito dentro das limitações do empréstimo de 78 mil milhões de euros de Bruxelas e do Fundo Monetário Internacional.
Durante a sua intervenção no debate sobre a proposta do Orçamento do Estado para 2012, o ministro realçava a prioridade dos critérios e metas do défice e da dívida estabelecidos no Programa de Assistência Económica e Financeira assinado com a União Europeia e o FMI, aproveitando para sublinhar que todo o ajustamento terá de ser feito com base no empréstimo já acordado.
"O Programa de Assistência Económica e Financeira estabelece limites para o défice e para dívida pública. O cumprimento estrito destes assume no quadro dos objetivos do programa um caráter prioritário para garantir a continuidade do financiamento. O envelope financeiro de 78 mil milhões de euros é outra das caraterísticas basilares do programa, sendo que o ajustamento tem de se conformar dentro desta restrição de financiamento", disse o governante.
As declarações do ministro surgem alguns dias após o Governo ter afirmado por várias vezes que seriam necessários ajustamentos ao programa acordado com a 'troika', mas o primeiro-ministro e o presidente do Eurogrupo que está em visita oficial a Lisboa, já afastaram por completo a necessidade desse ajustamento implicar mais dinheiro da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI) para Portugal.
Vítor Gaspar salientou também que, uma vez que a liquidez da economia chega do exterior, "a interrupção do financiamento associado ao programa teria consequências devastadoras para o país".
NM/Lusa
Durante a sua intervenção no debate sobre a proposta do Orçamento do Estado para 2012, o ministro realçava a prioridade dos critérios e metas do défice e da dívida estabelecidos no Programa de Assistência Económica e Financeira assinado com a União Europeia e o FMI, aproveitando para sublinhar que todo o ajustamento terá de ser feito com base no empréstimo já acordado.
"O Programa de Assistência Económica e Financeira estabelece limites para o défice e para dívida pública. O cumprimento estrito destes assume no quadro dos objetivos do programa um caráter prioritário para garantir a continuidade do financiamento. O envelope financeiro de 78 mil milhões de euros é outra das caraterísticas basilares do programa, sendo que o ajustamento tem de se conformar dentro desta restrição de financiamento", disse o governante.
As declarações do ministro surgem alguns dias após o Governo ter afirmado por várias vezes que seriam necessários ajustamentos ao programa acordado com a 'troika', mas o primeiro-ministro e o presidente do Eurogrupo que está em visita oficial a Lisboa, já afastaram por completo a necessidade desse ajustamento implicar mais dinheiro da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI) para Portugal.
Vítor Gaspar salientou também que, uma vez que a liquidez da economia chega do exterior, "a interrupção do financiamento associado ao programa teria consequências devastadoras para o país".
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