quinta-feira, 10 de maio de 2012

Venizelos saúda "pequeno passo" da Esquerda Democrática: Pequeno partido abre porta a Governo na Grécia mas defende uma coligação alargada

O líder do pequeno partido grego Esquerda Democrática, Fotis Kouvelis, admitiu integrar o próximo Governo da Grécia, o que abre uma hipótese de solução para a crise política no país, mas defendeu uma coligação alargada. O líder dos socialistas do PASOK, Evangelos Venizelos, mandatado para formar Governo, saudou esta posição, que considerou “um pequeno passo”.
“Proponho a formação de um Governo alargado que respeite o mandato do povo”, defendeu Fotis Kouvelis após um encontro com Venizelos. O líder do PASOK tem três dias para formar Governo, mas já admitiu algum cepticismo após duas tentativas falhadas de chegar a entendimento.
Os últimos dias foram de tensão e de telefonemas de líderes europeus a garantirem que, se a Grécia não mantiver os compromissos assumidos no memorando, não continuará a chegar dinheiro aos cofres de Atenas. Para já não houve ainda qualquer acordo e desconhece-se se a posição agora assumida pelo Esquerda Democrática terá consequências.
Fruto de uma cisão do Syriza, o partido de esquerda radical que na véspera tinha declarado que não conseguia formar Governo, o Esquerda Democrática emitiu um comunicado dizendo que a liderança do Syriza arriscaria a levar o país à bancarrota ao insistir que o memorando assinado com a troika não tem validade. Antes, o partido tinha recusado participar em qualquer coligação que não incluísse o Syriza.(Ler Mais)

2 comentários:

folha seca disse...

Caro Osvaldo
Não imaginas o esforço que tenho feito para perceber esta situação complicadíssima na Grécia. Mas esse esforço é compensado pelo que vou percebendo e mentalmente (e não só)vou fazendo um paralelo com a situação Portuguesa. Claro que "não somos Gregos".
Abraço
Rodrigo

Osvaldo Castro disse...

Caro Rodrigo, claro que alcanças os parâmetros políticos bem melhor do que fazes crer...A tua história na Rússia é deliciosa e foi premonitória em relação ao teu percurso político...Era por isso que o Carreira sempre se recusou a ir estudar na URSS daquele tempo...
Já a Grécia vai precisar de um governo de salvação nacional, ou algo que sustente a pátria da Democracia na Europa do euro...por muito que custe...
Se o KKE não gosta, é por pura manobra táctica, com medo de vir a perder mais posições para o Syriza...
Abraço,
OC