A Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) assina na quinta-feira contratos relativos a três projetos de investimento da Douro Azul, Santos Barosa e Royal Óbidos, no valor de 100,3 milhões de euros.
Em declarações à Lusa, fonte da AICEP adiantou que estes três projetos de investimento representam a criação de mais de 230 postos de trabalho, celebrados no âmbito do regime contratual de investimento por candidatura ao Sistema de Incentivos de Inovação.
Os contratos serão assinados pelo presidente AICEP, Pedro Reis, e responsáveis das empresas Douro Azul, Sociedade Marítimo-Turística SA, Santos Barosa - Vidros SA e a Royal Óbidos, Promoção e Gestão Imobiliária e Turística SA.
O projeto da Douro Azul tem como objetivo a consolidação de um segmento de mercado considerado de alto valor acrescentado, através da oferta inovadora de serviços aliada à realização de cruzeiros turísticos em barco-hotel, com a valorização e promoção dos recursos endógenos da região duriense.
No caso da Santos Barosa, empresa criada em 1889 e a segunda maior produtora nacional de vidro de embalagem, que explora a maior fábrica ibérica do setor, o projeto de investimento assenta na construção de um forno, que vai introduzir processos novos nas linhas de produção no fabrico de embalagens de vidro, através de tecnologias avançadas e de I&D interno.
"O projeto fomenta ainda as vocações e potencialidades de uma região que já constitui um 'cluster' vidreiro nacional e prevê a manutenção de um elevado número de postos de trabalho assim como um aumento da sua qualificação", adiantou a mesma fonte.
O projeto de investimento da Royal Óbidos tem como objetivo a construção em Vau, no concelho de Óbidos, de um empreendimento turístico integrado, com um hotel de cinco estrelas, campo de golfe de 18 buracos e um SPA.
Este projeto poderá ter um efeito de arrastamento, dinamizando pequenas e médias empresas da região e, consequentemente, criando postos de trabalho indiretos.
Dinheiro Vivo-Hoje
1 comentário:
Caro Osvaldo
230 empregos! E até lá quantos desaparecerão? Apenas mais um paliativo para entreter...
Abraço
Rodrigo
Enviar um comentário