A Grécia vai pedir uma extensão de dois anos do prazo para cumprir o mais recente programa de austeridade a que se comprometeu como contrapartida de um segundo empréstimo da troika, de modo a permitir um ajustamento mais lento do seu défice orçamental, de 1,5% ao ano, em vez dos 2,5% agora previstos.
A intenção do Governo grego de pedir um alargamento de dois anos para cumprir o Memorando de Entendimento – que, tal como Portugal, o seu país subscreveu com a Comissão Europeia, o BCE e o FMI – já tinha sido noticiada, sem que fossem conhecidos os termos da proposta. Hoje, o Financial Times (FT) faz manchete com o assunto, depois de ter tido acesso a um documento sobre o plano de extensão de prazos.Atenas tem a braços a difícil tarefa de cortar 11,5 mil milhões de euros (o equivalente a cerca de 5% do PIB grego) na despesa pública em 2013 e 2014, conforme lhe é exigido nos termos do actual plano de resgate, o segundo a que se submeteu para não cessar pagamentos e poder permanecer no euro, no meio de forte contestação social e de um terramoto eleitoral nas últimas legislativas. Depois de ter sido conhecida a notícia do FT, o Governo alemão já veio dizer que a Grécia terá de cumprir o programa de austeridade acordado com a troika para continuar a receber as parcelas do empréstimo.(LER MAIS)
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