Caro Osvaldo, Permita-me a ousadia mas, de facto, ao escrever sobre o assunto e porque me comoveu particularmente a palavra de ordem: "Garzón amigo, o povo está contigo!", não pude deixar de utilizar este vídeo cuja localização conheci por ter visitado o Carta a Garcia. Grata por o ter disponibilizado, saiba que pode encontrar no post que acabei de publicar o agradecimento que justamente, lhe devo fazer. Receba, com elevada estimada e consideração, o meu abraço amigo.
Junto-me inteiramente à sua indignação contra a suspenção de funções judiciais de Baltazar Garzón! Uma democracia que permita esta impunidade e este desprezo contra um dos mais fortes arautos da luta contra os crimes lesivos da Humanidade como nos manifestou na sua acção no caso de Augusto Pinochet e nos casos agora incómodos dos crimes do Franquismo, coloca em causa, no mínimo, o elementar princípio de dar livre curso à Justiça de um Estado de Direito.
Dizia que uma democracia destas, capaz destas nefastas e muito estranhas decisões, só pode pertencer definitivamente à categoria das "democracias musculadas" que pretendem o branqueamento da História e da Justiça! A pacificação da sociedade espanhola não é argumento suficiente para que se ponha de parte este tão Honrado Juíz como nos faz subentender caríssimo Osvaldo Castro.
Saudações cordiais, Nuno Sotto Mayor Ferrão www.cronicasdoprofessorferrao.blogs.sapo.pt
Caro Osvaldo A contenção da emoção de Baltasar Garzón leva-me a reflectir no quanto penaliza um indivíduo quando fica investido de contínuas tempestades emocionais, precisamente, quando não elaboram uma experiência de dor mais profunda. As emoções tornam-se uma chave privilegiada para aceder ao mundo interior do homem e da colectividade e, neste caso, é exponencialmente visível e determinante na motivação das existências individuais e colectivas e nos comportamentos que o caso está a gerar. Um abraço Amigo Ana Brito
Na guerra entre os EUA e a Espanha, a propósito da despótica colonização espanhola de Cuba, ocorreu o episódio que deu origem à frase “Levar a carta a Garcia”, divulgada por Elbert Hulbard em 1899. O presidente americano, Mackinley, precisou de contactar com um dos chefes da guerrilha cubana, o general Garcia. Chamou um tal Soldado Rowan e passou-lhe uma carta para ser entregue, em Cuba, ao comandante rebelde. Pelo que se conta, Rowan, sem nada perguntar, meteu a missiva numa bolsa impermeável e partiu para Cuba. Percorreu montes e vales, selvas e praias, mas, quatro dias depois, entregou a carta a Garcia e regressou aos EUA para dar conta do cumprimento da missão ao seu presidente. É este o sentido da expressão que dá título a este blogue: “Cumprir eficazmente uma missão, por mais difícil ou impossível que possa parecer”. (in Ciberdúvidas)
4 comentários:
Caro Osvaldo,
Permita-me a ousadia mas, de facto, ao escrever sobre o assunto e porque me comoveu particularmente a palavra de ordem: "Garzón amigo, o povo está contigo!", não pude deixar de utilizar este vídeo cuja localização conheci por ter visitado o Carta a Garcia.
Grata por o ter disponibilizado, saiba que pode encontrar no post que acabei de publicar o agradecimento que justamente, lhe devo fazer.
Receba, com elevada estimada e consideração, o meu abraço amigo.
Cara Ana Paula Fitas,
Obrigado pela S/ referência e Honra por Baltazar Garzón!
Abraço Amigo,
Caríssimo Osvaldo Castro,
Junto-me inteiramente à sua indignação contra a suspenção de funções judiciais de Baltazar Garzón! Uma democracia que permita esta impunidade e este desprezo contra um dos mais fortes arautos da luta contra os crimes lesivos da Humanidade como nos manifestou na sua acção no caso de Augusto Pinochet e nos casos agora incómodos dos crimes do Franquismo, coloca em causa, no mínimo, o elementar princípio de dar livre curso à Justiça de um Estado de Direito.
Dizia que uma democracia destas, capaz destas nefastas e muito estranhas decisões, só pode pertencer definitivamente à categoria das "democracias musculadas" que pretendem o branqueamento da História e da Justiça! A pacificação da sociedade espanhola não é argumento suficiente para que se ponha de parte este tão Honrado Juíz como nos faz subentender caríssimo Osvaldo Castro.
Saudações cordiais, Nuno Sotto Mayor Ferrão
www.cronicasdoprofessorferrao.blogs.sapo.pt
Caro Osvaldo
A contenção da emoção de Baltasar Garzón leva-me a reflectir no quanto penaliza um indivíduo quando fica investido de contínuas tempestades emocionais, precisamente, quando não elaboram uma experiência de dor mais profunda. As emoções tornam-se uma chave privilegiada para aceder ao mundo interior do homem e da colectividade e, neste caso, é exponencialmente visível e determinante na motivação das existências individuais e colectivas e nos comportamentos que o caso está a gerar.
Um abraço Amigo
Ana Brito
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