Lisboa, 29 jul (Lusa)
O líder do PS, António José Seguro, afirmou hoje que os socialistas serão uma oposição “responsável”, honrando os compromissos relativos à ajuda externa, mas avisou que “o memorando da 'troika' não suspende a política”.
“Honraremos o memorando da ‘troika’, mas o memorando da ‘troika’ não suspende a política e nós agiremos precisamente em defesa dos nossos valores e dos nossos princípios”, afirmou António José Seguro.
Na primeira intervenção no Parlamento enquanto o secretário-geral socialista, no primeiro debate quinzenal com o primeiro-ministro, Seguro assumiu-se como líder de uma “oposição firme, uma oposição responsável e uma oposição construtiva”.
“Não seremos a oposição do bota abaixo, das coligações negativas, do protesto. Não, essa oposição está datada e não tem a ver com o Partido Socialista”, declarou.
Relativamente ao memorando da ‘troika’ da ajuda externa, dividiu-o em “dois universos de medidas”, as “imperativas”, a que promete somar os votos do PS, e “medidas programáticas” a que estão vinculados.
“No que diz respeito aos objetivos, relativamente aos 5,9 por cento [de défice público este ano], nós cumpriremos com a nossa própria proposta e com a nossa própria visão, como concretizar esse mesmo objetivo”, afirmou.
Seguro disse ainda que a “responsabilidade” do PS “não pode acompanhar a visão” que o Governo demonstrou na quinta-feira no Parlamento relativamente “ao princípio do equilíbrio das relações laborais”.
O líder do PS manifestou-se “disponível” para assumir compromissos no Parlamento “com todas as forças políticas”, à direita e à esquerda do PS, e “também com o Governo”, começando pelo “combate à corrupção” e a “revisão da lei eleitoral para a Assembleia da República e para as autarquias”.
“Quero que pela nossa parte fique claro, que as próximas eleições legislativas e autárquicas [serão] já com nova legislação eleitoral”, afirmou.
Por outro lado, Seguro quer “acabar” com a “praga” e “o passa culpas entre o sistema político e o sistema judiciário” e que seja dotado “o sistema judiciário e os seus autores de instrumentos que combatem esta corrupção que mina o Estado de Direito democrático”.
No início da sua intervenção, Seguro saudou os membros do Governo, que hoje compareceram em reduzido número ao debate quinzenal, e “em especial” o primeiro-ministro, “desejando-lhe as maiores felicidades no início do seu mandato”.
“De facto, tem todas as razões para ser feliz no exercício do seu mandato”, afirmou, referindo a maioria absoluta que PSD e CDS constituem no Parlamento, no suporte ao Governo.
ACL/Lusa
O líder do PS, António José Seguro, afirmou hoje que os socialistas serão uma oposição “responsável”, honrando os compromissos relativos à ajuda externa, mas avisou que “o memorando da 'troika' não suspende a política”.
“Honraremos o memorando da ‘troika’, mas o memorando da ‘troika’ não suspende a política e nós agiremos precisamente em defesa dos nossos valores e dos nossos princípios”, afirmou António José Seguro.
Na primeira intervenção no Parlamento enquanto o secretário-geral socialista, no primeiro debate quinzenal com o primeiro-ministro, Seguro assumiu-se como líder de uma “oposição firme, uma oposição responsável e uma oposição construtiva”.
“Não seremos a oposição do bota abaixo, das coligações negativas, do protesto. Não, essa oposição está datada e não tem a ver com o Partido Socialista”, declarou.
Relativamente ao memorando da ‘troika’ da ajuda externa, dividiu-o em “dois universos de medidas”, as “imperativas”, a que promete somar os votos do PS, e “medidas programáticas” a que estão vinculados.
“No que diz respeito aos objetivos, relativamente aos 5,9 por cento [de défice público este ano], nós cumpriremos com a nossa própria proposta e com a nossa própria visão, como concretizar esse mesmo objetivo”, afirmou.
Seguro disse ainda que a “responsabilidade” do PS “não pode acompanhar a visão” que o Governo demonstrou na quinta-feira no Parlamento relativamente “ao princípio do equilíbrio das relações laborais”.
O líder do PS manifestou-se “disponível” para assumir compromissos no Parlamento “com todas as forças políticas”, à direita e à esquerda do PS, e “também com o Governo”, começando pelo “combate à corrupção” e a “revisão da lei eleitoral para a Assembleia da República e para as autarquias”.
“Quero que pela nossa parte fique claro, que as próximas eleições legislativas e autárquicas [serão] já com nova legislação eleitoral”, afirmou.
Por outro lado, Seguro quer “acabar” com a “praga” e “o passa culpas entre o sistema político e o sistema judiciário” e que seja dotado “o sistema judiciário e os seus autores de instrumentos que combatem esta corrupção que mina o Estado de Direito democrático”.
No início da sua intervenção, Seguro saudou os membros do Governo, que hoje compareceram em reduzido número ao debate quinzenal, e “em especial” o primeiro-ministro, “desejando-lhe as maiores felicidades no início do seu mandato”.
“De facto, tem todas as razões para ser feliz no exercício do seu mandato”, afirmou, referindo a maioria absoluta que PSD e CDS constituem no Parlamento, no suporte ao Governo.
ACL/Lusa
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