Porto, 15 jul (Lusa)
A direção do Sindicato dos Jornalistas foi hoje recebida pelo ministro dos Assuntos Parlamentares para manifestar “discordância e preocupação” face à intenção do Governo de privatizar um canal da RTP, disse o presidente do sindicato.
A reunião integra-se na sequência de audiências que o Sindicato dos Jornalistas (SJ) tem vindo a pedir ao Governo e aos vários grupos parlamentares, no sentido de expressar uma série de ideias patentes no documento de “Proposta de agenda para os partidos”, em particular no que toca aos processos de privatização previstos pelo programa do Governo.
“Consideramos, e foi isso que transmitimos, que o serviço público necessita dos seus vários canais, cobrindo todo o território e servindo a enorme diversidade que a população portuguesa encerra, em termos de necessidades, de interesses, de informação local e regional, que são realmente muito diversificadas”, afirmou à Lusa o presidente do SJ, Alfredo Maia, após o final da reunião.
Segundo o responsável daquela estrutura sindical, “a arquitetura do serviço público deve contemplar um dispositivo igualmente diversificado e, sobretudo, capaz de cobrir no terreno” essas mesmas necessidades da população, que não serão asseguradas por um operador privado, devido aos objetivos de lucro que este terá, ainda que "legítimos", ressalvou.
Alfredo Maia reafirmou a disponibilidade do SJ para se reunir quer com o Governo quer com os grupos parlamentares, estando “certo de que se manterá um canal de diálogo” para o qual o sindicato diz estar “sempre disponível”.
O programa do Governo explica que o grupo RTP "deverá ser reestruturado de maneira a obter-se a uma forte contenção de custos operacionais já em 2012 criando, assim, condições tanto para a redução significativa do esforço financeiro dos contribuintes quanto para o processo de privatização", que incidirá sobre um dos canais públicos, "a ser concretizada oportunamente e em modelo a definir face às condições de mercado".
TDI/Lusa
A direção do Sindicato dos Jornalistas foi hoje recebida pelo ministro dos Assuntos Parlamentares para manifestar “discordância e preocupação” face à intenção do Governo de privatizar um canal da RTP, disse o presidente do sindicato.
A reunião integra-se na sequência de audiências que o Sindicato dos Jornalistas (SJ) tem vindo a pedir ao Governo e aos vários grupos parlamentares, no sentido de expressar uma série de ideias patentes no documento de “Proposta de agenda para os partidos”, em particular no que toca aos processos de privatização previstos pelo programa do Governo.
“Consideramos, e foi isso que transmitimos, que o serviço público necessita dos seus vários canais, cobrindo todo o território e servindo a enorme diversidade que a população portuguesa encerra, em termos de necessidades, de interesses, de informação local e regional, que são realmente muito diversificadas”, afirmou à Lusa o presidente do SJ, Alfredo Maia, após o final da reunião.
Segundo o responsável daquela estrutura sindical, “a arquitetura do serviço público deve contemplar um dispositivo igualmente diversificado e, sobretudo, capaz de cobrir no terreno” essas mesmas necessidades da população, que não serão asseguradas por um operador privado, devido aos objetivos de lucro que este terá, ainda que "legítimos", ressalvou.
Alfredo Maia reafirmou a disponibilidade do SJ para se reunir quer com o Governo quer com os grupos parlamentares, estando “certo de que se manterá um canal de diálogo” para o qual o sindicato diz estar “sempre disponível”.
O programa do Governo explica que o grupo RTP "deverá ser reestruturado de maneira a obter-se a uma forte contenção de custos operacionais já em 2012 criando, assim, condições tanto para a redução significativa do esforço financeiro dos contribuintes quanto para o processo de privatização", que incidirá sobre um dos canais públicos, "a ser concretizada oportunamente e em modelo a definir face às condições de mercado".
TDI/Lusa
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