Bruxelas, 21 jul (Lusa)
O primeiro-ministro Pedro Passos Coelho negou hoje em Bruxelas que haja um buraco “colossal” nas contas públicas, considerando que houve uma utilização abusiva do termo que utilizou para descrever o esforço que terá de ser feito para acomodar um desvio.
“Não há nenhum buraco colossal nas contas públicas. Creio que todos aqueles que seguem a política em Lisboa já o perceberam nesta altura. Houve uma utilização abusiva de uma alusão, que eu fiz, a um esforço colossal que o Estado vai precisar de fazer, em praticamente meio ano, para poder acomodar um desvio de despesa de quase mil milhões de euros”, disse.
Explicando que esse valor é “uma estimativa”, escusou-se a “entrar, para já, em pormenores”, apontando apenas que é preciso, do lado da receita, um adicional superior a 800 milhões de euros até ao final deste ano, e depois é necessário corrigir um valor “muito perto de mil milhões de euros do lado da despesa”.
Passos Coelho indicou que, dentro de aproximadamente uma semana, o Governo fixará “tetos de despesa que serão utilizados para a elaboração do Orçamento de Estado para 2012”, e a partir dessa altura “ficará mais claro” como se procederá a esse esforço de despesa.
A polémica em torno da expressão “colossal” teve início na sequência de uma reunião, na semana passada, do Conselho Nacional do PSD, quando foi veiculado que Passos Coelho havia falado num “desvio colossal” nas contas públicas.
ACC/Lusa
O primeiro-ministro Pedro Passos Coelho negou hoje em Bruxelas que haja um buraco “colossal” nas contas públicas, considerando que houve uma utilização abusiva do termo que utilizou para descrever o esforço que terá de ser feito para acomodar um desvio.
“Não há nenhum buraco colossal nas contas públicas. Creio que todos aqueles que seguem a política em Lisboa já o perceberam nesta altura. Houve uma utilização abusiva de uma alusão, que eu fiz, a um esforço colossal que o Estado vai precisar de fazer, em praticamente meio ano, para poder acomodar um desvio de despesa de quase mil milhões de euros”, disse.
Explicando que esse valor é “uma estimativa”, escusou-se a “entrar, para já, em pormenores”, apontando apenas que é preciso, do lado da receita, um adicional superior a 800 milhões de euros até ao final deste ano, e depois é necessário corrigir um valor “muito perto de mil milhões de euros do lado da despesa”.
Passos Coelho indicou que, dentro de aproximadamente uma semana, o Governo fixará “tetos de despesa que serão utilizados para a elaboração do Orçamento de Estado para 2012”, e a partir dessa altura “ficará mais claro” como se procederá a esse esforço de despesa.
A polémica em torno da expressão “colossal” teve início na sequência de uma reunião, na semana passada, do Conselho Nacional do PSD, quando foi veiculado que Passos Coelho havia falado num “desvio colossal” nas contas públicas.
ACC/Lusa
Sem comentários:
Enviar um comentário