18:49, Sexta feira, 22 de julho de 2011
Pouco depois da bomba contra a sede do Governo em Oslo, um campo de jovens do Partido Trabalhista (no poder) foi atacado a tiros perto da capital na Noruega, por um homem disfarçado de polícia.
Duas horas depois da explosão que destruiu a sede do Governo no centro de Oslo, causando sete mortos e 2 feridos graves, um novo incidente poderá ter provocado a morte de várias pessoas num acampamento de jovens do Partido Trabalista (partido do Governo) na ilha de Utoeya, nos arredores de Oslo.
Um indivíduo vestido com o uniforme de polícia justificou a sua entrada no campo como "verificação de rotina após o atentado em Oslo" e disparou contra os jovens. O primeiro-ministro, Jens Stolterberg, tinha uma deslocação prevista ao acampamento.
A explosão no edifício de Oslo também atingiu o gabinete do primeiro-ministro, que funciona no último piso. Mas o governante não se encontrava no local. Um seu conselheiro político afirmou que este se encontrava bem e em local seguro. As autoridades norueguesas suspeitam de atentado terrorista contra a sede do Governo.
Reposta a acusação de atos terroristas?
A estação de televisão árece Al Jazeera sublinhou que os incidentes na Noruega ocorrem poucos dias depois de a procuradoria norueguesa ter interposto uma acusação por terrorismo contra Najmuddin Faraj Ahmad, ou mullah Krekar, fundador do grupo islamista Ansar al-Islam, do Kurdistão.
Apesar de estar na Noruega desde 1991, depois de ter fugido do Norte do Iraque, mullah Krekar não tem nacionalidade norueguesa, ao contrário da sua mulher e dos seus quatro filhos.
No passado dia 12 foi formalmente acusado por ter ameaçado de morte uma antiga ministra norueguesa, Erna Solberg. "A Noruega pagará um preço elevado pela minha morte", terá dito então, citado pela Al Jazeera. "Se, por exemplo, Erna Solberg me deportar e eu morrer na sequência disso, ela terá a mesma sorte", ameaçou. Não se sabe, no entanto, se a explosão estará relacionada com este caso.
Na Noruega, a violência por motivos políticos é muito pouco comum, ainda que o país seja membro da NATO e tenha sido por vezes referido por líderes da Al-Qaeda devido ao seu envolvimento no conflito no Afeganistão.
A Noruega também está envolvida desde Março deste ano na força internacional do conflito da Líbia.
Um indivíduo vestido com o uniforme de polícia justificou a sua entrada no campo como "verificação de rotina após o atentado em Oslo" e disparou contra os jovens. O primeiro-ministro, Jens Stolterberg, tinha uma deslocação prevista ao acampamento.
A explosão no edifício de Oslo também atingiu o gabinete do primeiro-ministro, que funciona no último piso. Mas o governante não se encontrava no local. Um seu conselheiro político afirmou que este se encontrava bem e em local seguro. As autoridades norueguesas suspeitam de atentado terrorista contra a sede do Governo.
Reposta a acusação de atos terroristas?
A estação de televisão árece Al Jazeera sublinhou que os incidentes na Noruega ocorrem poucos dias depois de a procuradoria norueguesa ter interposto uma acusação por terrorismo contra Najmuddin Faraj Ahmad, ou mullah Krekar, fundador do grupo islamista Ansar al-Islam, do Kurdistão.
Apesar de estar na Noruega desde 1991, depois de ter fugido do Norte do Iraque, mullah Krekar não tem nacionalidade norueguesa, ao contrário da sua mulher e dos seus quatro filhos.
No passado dia 12 foi formalmente acusado por ter ameaçado de morte uma antiga ministra norueguesa, Erna Solberg. "A Noruega pagará um preço elevado pela minha morte", terá dito então, citado pela Al Jazeera. "Se, por exemplo, Erna Solberg me deportar e eu morrer na sequência disso, ela terá a mesma sorte", ameaçou. Não se sabe, no entanto, se a explosão estará relacionada com este caso.
Na Noruega, a violência por motivos políticos é muito pouco comum, ainda que o país seja membro da NATO e tenha sido por vezes referido por líderes da Al-Qaeda devido ao seu envolvimento no conflito no Afeganistão.
A Noruega também está envolvida desde Março deste ano na força internacional do conflito da Líbia.
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